Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor âmbar, bordo esverdeado, intensidade média, nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade pronunciada, terciários, evoluído, complexo, frutos secos, nozes, damascos e figos secos, citrino, fumo, madeira exotica, especiaria, cravo e noz-moscada.
Na boca é um vinho doce, acidez média (+), tanino baixo, álcool alto (21,0%), muito corpo, intensidade pronunciada, aveludado, sedoso, especiaria, cravo e noz-moscada, compota de figo, damasco seco, final muito agradável, delicioso, longo, com muita persistência.
É um vinho de qualidade extraordinária, complexo, concentrado, muito elegante, delicado, equilibrado, cheio de frescura, com um final rico, saboroso e muito prolongado, que proporciona grande prazer. Grande harmonização com um Sticky Toffee Pudding, foi engarrafado em 2020.
Castas: Blend Tradicional Douro
Região: Portugal – Douro
A minha nota pessoal: FB 93
Excelência: 96-100
Excepcional: 90-95
Bom/Muito Bom: 80-89
Mediano: 70-79
Pobre: 60-69
Não aceitável: 50-59
Website: Niepoort Porto Colheita 1997
Preços: Niepoort Porto Colheita 1997
O grupo Sogevinus acaba de declarar o lançamento de dois Vintages Single Quinta – o Kopke Quinta de São Luiz 2021 e o Burmester Quinta do Arnozelo 2021. Ambas as marcas são detentoras de uma longa tradição no que à produção de Porto Vintage diz respeito, com registos que mostram que a Burmester produz esta categoria desde 1788 e a Kopke desde 1820.
Deste ano de 2021 nascem vinhos que primam pela elegância, ao invés de uma maior estrutura, e ambos são protagonistas de um grande equilíbrio.
A começar pelo Vintage 2021 Kopke Quinta de São Luiz, de tonalidade retinta e nuances violetas. Se no nariz sobressaem notas de especiaria, fruta vermelha madura, balsâmico e um apontamento resinoso, na boca são notórios os taninos intensos que se entrelaçam na perfeição com notas de fruta cítrica envolvida por uma acidez refrescante. Feita a prova, na memória fica o final denso e longo. É sobretudo o resultado da sabedoria silenciosa de mais de 35 castas diferentes das vinhas velhas que o originam.
O Vintage 2021 Burmester Quinta do Arnozelo, desenhado a partir de castas frequentemente encontradas por terras durienses, como a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Alicante Bouschet, é também intenso na cor, com um ADN floral e frutado. Diferencia-se pelas notas olfativas de esteva, flor de laranjeira e fruta negra, incluindo ameixa negra e cassis, e evidencia-se pela elegância e carácter sedoso, mas também pelos taninos sofisticados que coexistem com os sabores de cacau e fruta doce. De acidez equilibrada, é um vintage com um grande sentido de presença.
“O ano que deu origem aos dois vintage ficou marcado pelo Inverno frio e pelas precipitações elevadas durante o mês de fevereiro, ao qual seguiu-se uma Primavera tipicamente amena, pontuada por chuvas no mês de abril, o que permitiu a reposição de água no solo”, explica Carlos Alves, Diretor de Enologia da Sogevinus. A antecipação da vindima, continua, deveu-se ao Verão quente e seco, ainda que as chuvas do arranque de setembro, juntamente com temperaturas amenas, tenham abrandado o ritmo de maturação das uvas.
Às condições climáticas favoráveis juntou-se a vontade humana, o que resultou na construção de dois vinhos emblemáticos à nascença, capazes de uma elegância intemporal e de edições limitadas (12.133 garrafas, no caso da Kopke, e 8.830 com o selo Burmester). Os Vintages destas duas casas históricas vão estar disponíveis no último trimestre de 2023.
Vintage 2021 Kopke Quinta de São Luiz PVP recomendado e não vinculativo: 60€
Vintage 2021 Burmester Quinta do Arnozelo PVP recomendado e não vinculativo: 55€
Website: Sogevinus
Um vinho digno da ocasião
A Taylor’s tem o orgulho de anunciar o lançamento de uma edição especial rara de vinho do Porto, para celebrar a coroação de Carlos III. Fundada em 1692, a Taylor’s é uma das mais antigas e respeitadas casas de Vinho do Porto. O rei Carlos III é o 15º monarca britânico a reinar durante a vida da empresa.
Ao anunciar o lançamento, o Diretor Geral da Taylor’s, Adrian Bridge, declarou: “Para assinalar a coroação de Sua Majestade o Rei Carlos III, a Taylor’s criou um lote comemorativo extraído dos mais antigos e raros vinhos do Porto que envelhecem em casco nas caves da empresa. O Taylor’s Very Very Old Tawny Coronation Port é o vinho perfeito para brindar nesta ocasião histórica e desejar a Sua Majestade um longo e notável reinado”.
David Guimaraens, Director Técnico e de Enologia da Taylor’s, refere: “Os componentes do lote desta edição limitada foram escolhidos de entre os nossos melhores e mais antigos vinhos do Porto que estão a envelhecer em casco e foram cuidadosamente selecionados pelo seu equilíbrio e complexidade. Décadas de envelhecimento em cascos de carvalho deram-lhes uma força e uma profundidade majestosa, desenvolvendo uma notável frescura e vitalidade”.
O Taylor’s Very Very Old Tawny Coronation Port é apresentado na clássica garrafa fosca dos Tawny da Taylor’s e vem numa elegante caixa de madeira de faia. Esta edição limitada de 1.500 garrafas estará disponível nas garrafeiras da especialidade com o PVP recomendado de €530.
Notas de prova
Cor de chá escuro rodeado por uma coroa de ouro amarelo. Subtis reflexos verde-azeitona no bordo evidenciam a grande idade do vinho. O nariz é majestoso e firme. Múltiplas dimensões entrelaçadas e camadas de sabor evoluíram ao longo de décadas de envelhecimento em casco de carvalho. Um pano de fundo de cedro, aroma balsâmico confere ao vinho um caráter fresco e distinto.
Tudo isto está coberto por notas mais quentes de caramelo, maçapão e baunilha envolto num suave e fino aroma de madeira. O vinho deve muito do seu carácter sedutor a uma mistura mágica de notas de especiarias – noz-moscada, cravinho e pimenta-preta – que surgem à medida que o vinho se abre no copo. O paladar é fresco e vibrante, com a acidez e o álcool maravilhosamente integrados, além de uma textura suave e sedosa que é a imagem de marca dos melhores vinhos do Porto envelhecidos em casco. Os sabores intensos e complexos perduram num final aparentemente interminável. Elegante e gracioso, este vinho atingiu a idade perfeita para ser apreciado.
As Caves Taylor’s
As caves Taylor’s são autênticas ‘catedrais do vinho’, construídas há vários séculos fornecem as condições ideais para o longo e suave envelhecimento do vinho do Porto. Com grossas paredes de granito e tectos muito altos conservam uma temperatura baixa e constante ao longo do ano. Muito importante é também a proximidade das caves ao rio Douro e ao oceano Atlântico, que fornecem a humidade necessária a um bom envelhecimento, pois limitam a evaporação. A proximidade das caves ao rio Douro e ao Oceano Atlântico também contribui para um envelhecimento gradual e equilibrado, proporcionando a humidade necessária para moderar o ritmo de evaporação durante o amadurecimento do vinho.
A Taylor’s
A Taylor’s foi fundada em 1692 e é uma das casas de Vinho do Porto mais antigas. Manteve-se como uma empresa familiar ao longo da sua longa história e especializou-se exclusivamente na produção de Vinho do Porto da mais alta qualidade. A experiência e os conhecimentos tanto na viticultura como no envelhecimento e lote dos seus vinhos, são transmitidos de geração em geração. A família tem demonstrado o seu compromisso com o futuro do Vinho do Porto e com a proteção da natureza única da região do Vale do Douro, promovendo uma viticultura responsável e sustentável.
Mais informações em taylor.pt
Com o nome inspirado nas portas azuis de um dos armazéns centenários da Quinta de Ventozelo, localizada em São João da Pesqueira, chega este mês ao mercado o Azul de Ventozelo Rosé 2022. Um DOC Douro, com enologia de José Manuel Sousa Soares, que estará disponível tanto na grande distribuição, como na loja online www.granvinho.pt.
Depois do lançamento e consolidação do Azul de Ventozelo Tinto e Branco, é agora a vez de ser lançado um elegante Rosé com o mesmo nome. Fica assim completa a gama Azul de Ventozelo, que apresenta vinhos feitos a partir das castas mais nobres da região e que são uma introdução ao espírito dos vinhos desta Quinta singular.
Da mistura das castas tinta Roriz e tinta Amarela surge um vinho com uma tonalidade salmão pálida, que apresenta aroma floral (flores brancas) e leves notas cítricas. Em prova revela-se muito mineral, com acidez viva, terminando de forma persistente e equilibrada.
Um vinho versátil, que pode ser servido como aperitivo, a acompanhar pratos leves de peixe e carnes brancas, ou saladas.
ANO 2022
ENÓLOGO: José Manuel Sousa Soares
PVP RECOMENDADO: €5,99
Website: Quinta de Ventozelo
Estas são as primeiras novidades de 2023, ano em que a quinta produtora de Valença do Douro, propriedade de Philippe Austruy, comemora uma década de história. Pelas mãos da enóloga Marta Casanova, chegam agora ao mercado novas edições dos vinhos da Quinta da Côrte para abrir as comemorações deste que será um grande ano.
A Quinta da Côrte acaba de apresentar quatro novas colheitas de vinhos – Côrte DOC Douro Branco 2022, Princesa Reserva DOC Douro Tinto 2021, Quinta da Côrte Grande Reserva DOC Douro Tinto 2018 e um Vinho do Porto, o Quinta da Côrte LBV 2018 – e ainda uma nova colheita de azeite: Azeite Quinta da Côrte BIO, o primeiro azeite biológico da Quinta da Côrte. Estas são as primeiras novidades da quinta produtora da região do Douro lançadas em 2023, ano de comemoração do 10º aniversário da propriedade de Philippe Austruy, que trará muitas surpresas neste ano especial.
“Ao longo deste ano, durante o qual iremos comemorar uma década de história da Quinta da Côrte, estamos a prever apresentar várias novidades e produtos muito especiais, com grande qualidade. Para inaugurar da melhor maneira os lançamentos que serão feitos em 2023, apresentamos agora em março quatro novas colheitas e ainda o nosso primeiro azeite biológico, uma colheita de 2022 que achamos estar à altura de um ano de celebrações”, afirma Marta Casanova, diretora geral da Quinta da Côrte desde o início do projeto. “Apresentados em 2023, um ano extremamente importante para a nossa marca, estas novas colheitas deixam a nossa equipa bastante orgulhosa do trabalho que tem vindo a desenvolver, sempre focado na inovação e, simultaneamente, nas tradições durienses”, acrescenta a responsável.
Com notas amanteigadas e fumadas, conferidas pela madeira, o Côrte DOC Douro Branco 2022 (20,25€) é muito fresco e apresenta fruta branca e aromas florais. Na boca é muito vivo e tem uma boa acidez, sendo macio e persistente. Para degustar com bacalhau confitado sobre uma esmagada de batata e grelos salteados, por exemplo, este vinho de 2022 – um ano bastante quente e seco – foi produzido somente com casta Viosinho e teve uma fermentação em barricas de 500 litros de carvalho austríaco e estágio nas mesmas barricas até ao seu engarrafamento.
A par do Côrte DOC Douro Branco 2022, o produtor acaba de apresentar também o Princesa Reserva DOC Douro Tinto 2021 (25,70€), vinificado em cubas de inox com controlo de temperatura, com uma maceração prolongada, e estágio em barricas de 500 litros de carvalho francês e em Foudres de 3.000 litros até ao seu engarrafamento. Este tinto, composto por diversas castas (25 % Tinta Barroca, 10 % Tinta Roriz, 20 % Touriga Nacional, 30 % Vinhas Velhas e 15 % Touriga Franca), apresenta uma cor retinta e aromas muito frescos de frutos vermelhos, como amora e groselha preta, e algumas especiarias, em harmonia com notas florais. Na boca, taninos suaves e bastante elegância, o que acompanha na perfeição assados de carne e sabores quentes como purés, batata, abóbora.
Outra das novidades da quinta do Douro é o Quinta da Côrte Grande Reserva DOC Douro Tinto 2018 (58,85€), um vinho de cor grená densa, produzido com as castas Touriga Franca (60%) e Touriga Nacional (40%). Com uma vinificação em cubas de inox, com controlo de temperatura, maceração prolongada e estágio em barricas de 500 litros de carvalho francês até ao seu engarrafamento, este é um grande vinho, uma grande reserva. No nariz é muito elegante, e apresenta aromas de frutos pretos – amora e groselha preta – e chocolate, notas balsâmicas, sendo harmonioso. Na boca é longo e muito elegante, e harmoniza idealmente com pratos quentes e de conforto, como cabrito assado no forno de lenha com batatinhas e legumes.
Ovinho do Porto Quinta da Côrte LBV 2018 (29,05€) é a quarta novidade apresentada pelo produtor de Valença do Douro neste início de ano. Ideal para harmonizar com sobremesas de chocolate, queijos amanteigados, amêndoas ou castanhas, esta nova colheita fez a sua vinificação em lagares com pisa a pé e estagiou em tonéis de madeira. O LBV 2018 é composto por uma mistura de castas das parcelas de vinhas velhas da Quinta da Côrte e, de cor retinta, é um vinho fresco e frutado, com aromas de chocolate e notas subtis de alcaçuz e especiarias. Encorpado e com taninos firmes e bem integrados, este Late Bottled Vintage demonstra grande equilíbrio e elegância, podendo ser desfrutado ainda jovem.
Para terminar o leque de novidades, a Quinta da Côrte apresenta ainda o Azeite Quinta da Côrte BIO (18,90€), de 2022, com uma mistura de variedades tradicionais do Douro – madural, verdeal, cobrançosa – bem-adaptadas ao solo e clima durienses. Esta é a primeira colheita de azeite biológico da Quinta da Côrte, produzida a partir de oliveiras centenárias, situadas junto às margens do Rio Torto. A colheita das azeitonas foi feita manualmente e o processo de extração a frio permitiu manter as características organoléticas de excelência do azeite. No nariz, o Azeite Quinta da Côrte BIO é complexo, frutado e fresco e, na boca, é macio, muito frutado e ligeiramente picante, sendo ideal para temperar todos os vegetais crus, peixes e marinadas. Esta nova colheita de azeite pode também ser utilizada na confeção de pratos e sobremesas.
Para assinalar o seu 10º aniversário como produtora de vinho, a Quinta da Côrte está a desenvolver diversas iniciativas ao longo de todo o ano, sob o mote dos quatro elementos da natureza – água, ar, terra e fogo – todos eles ligados de alguma forma ao mundo dos vinhos, e ao universo da Quinta da Côrte. A par das iniciativas, que pretendem celebrar a história desta antiga quinta do Douro, que remonta a meados do século XVIII, a Quinta da Côrte olha também para o futuro, com uma visão clara de que ainda há muito para fazer, muito Douro para dar, e por isso começa por apresentar estas novidades, e juntar amigos, clientes e família à volta do copo, e de uma garrafa de Quinta da Côrte! Estas novas colheitas, de edição limitada, encontram-se à venda em garrafeiras e lojas da especialidade, em todo o país.
Mais informações:
Morada: Quinta da Côrte, 5120-491 Valença do Douro
Contacto: enoturismo.reservas@quintadacorte.com
Online:
A Casa Relvas acaba de apresentar duas novas colheitas dos seus monocastas brancos, o Casa Relvas – Vinha do Monte do Poço – Rabo de Ovelha 2022 e o Casa Relvas – Vinha da Safa – Sauvignon Blanc 2022.
Ao mesmo tempo, o produtor alentejano apresenta as novas edições do Herdade de São Miguel Colheita Selecionada Branco e do Herdade de São Miguel Colheita Selecionada Rosé. A par destes vinhos, chega também ao mercado uma nova colheita da gama ART.TERRA, o ART.TERRA Curtimenta 2022.
“A vindima do ano passado, que decorreu de 9 de agosto a 4 de outubro, foi das mais desafiantes na Casa Relvas. O inverno foi frio e bastante seco, a primavera chuvosa, com uma pressão média de míldio, e as vinhas estiveram muito confortáveis em relação às necessidades hídricas durante o início da estação vegetativa”, explica Alexandre Relvas, CEO da Casa Relvas. “Mas durante o verão, as temperaturas foram muito elevadas e não houve chuva entre maio e setembro, e os dias mais quentes trouxeram uma pressão elevada de cicadella e algumas queimaduras solares difíceis de gerir em algumas vinhas nas zonas mais quentes da região. A maturação foi bastante lenta, prometendo uma vindima muito concentrada”, acrescenta.
No final do ano passado, os monovarietais do produtor alentejano, que eram até então produzidos sob a marca Herdade de São Miguel, passaram a ser apresentados sob a marca “Casa Relvas”, uma vez que nos últimos anos o produtor foi adquirindo novas vinhas em diferentes sub-regiões, surgindo a vontade de produzir referências feitas a partir de outras castas autóctones. Esta mudança permitiu alargar o leque de monocastas. Desta gama estão já no mercado os brancos Casa Relvas – Vinha do Monte do Poço – Rabo de Ovelha 2022 (9€) e o Casa Relvas – Vinha da Safa – Sauvignon Blanc 2022 (9€).
Localizada em Alcaria da Serra, no sopé sul da Serra do Mendro, a Vinha do Monte do Poço foi plantada em 2010 e é uma vinha policlonal, com uma densidade de 3.000 plantas por hectare e conduzida em cordão bilateral. Apresenta solos argilo-calcários profundos, o que permite uma grande retenção de água e maturações lentas, dando assim uma enorme frescura e complexidade aromática aos vinhos. Produzido com Rabo de Ovelha, uma casta muito robusta, tradicional do Alentejo, o Casa Relvas – Vinha do Monte do Poço – Rabo de Ovelha 2022 apresenta um aroma complexo de frutos tropicais e flor de laranjeira, muito fresco no paladar e que apresenta uma boa acidez, sendo mineral e harmonioso.
Já a monocasta Sauvignon Blanc, foi produzido com uvas provenientes da Vinha da Safa, situada na Herdade da Pimenta em São Miguel de Machede, nas margens do Rio Pardiela. Trata-se também de uma vinha policlonal, com uma densidade de 3.300 plantas por hectare e conduzida à vara (Guyot Duplo). A Vinha da Safa – plantada também em 2010 – apresenta solos graníticos profundos, com presença de alguma argila, o que permite uma maturação lenta e equilibrada, dando origem a uma enorme pureza aromática e uma excelente maturação fenólica.
O Casa Relvas – Vinha da Safa – Sauvignon Blanc 2022 apresenta um aroma complexo de frutos tropicais, que se mistura os aromas de erva e espargos verdes, o que no paladar se traduz num ataque fresco e uma fina acidez. Ambos apresentam um tom amarelo citrino e acompanham na perfeição com marisco, peixes grelhados e saladas, já a fazer pensar nos dias mais quentes da próxima estação. Além da própria casta, os rótulos destes vinhos têm ainda a indicação da vinha de onde são provenientes as uvas, bem como a sua localização.
A par destas novidades, o produtor vitivinícola alentejano lança também duas novas colheitas da Herdade de São Miguel. De tom amarelo citrino, o Herdade de São Miguel Colheita Selecionada Branco 2022 (5€) apresenta um aroma complexo a frutos tropicais e flores brancas com notas de manteiga e coco e no paladar um ataque fresco, fina acidez e corpo acentuado, sendo bastante mineral e harmonioso. Para acompanhar este vinho a melhor opção são carnes brancas, peixes temperados, bacalhau e frutos do mar.
O Herdade de São Miguel Colheita Selecionada Rosé 2022 (5€), com um tom rosa-claro, teve um estágio em cuba “sur lies” e apresenta um aroma fresco com notas de frutos tropicais e frutos vermelhos e, no paladar, é intenso, envolvente, fresco e mineral. Produzido a partir das castas Touriga Nacional, Aragonez e Syrah, entre outras, é sempre uma boa escolha para acompanhar com peixes grelhados, marisco, sushi e saladas.
Da gama ART.TERRA, marca que nasceu do desejo de prestar homenagem aos antigos métodos de produção de vinho no Alentejo, há também novidades: o ART.TERRA Curtimenta 2022 (13€). Produzido a partir das castas Arinto, Antão Vaz – casta autóctone alentejana e também uma das castas de vinho branco de topo de Portugal, entre outras. Elaborado através do mesmo processo que o vinho tinto, teve uma fermentação em lagar com os bagos inteiros para contacto com a pele, maceração durante 8 dias e um estágio de 6 meses em barricas de carvalho francês usadas de 400 litros. O resultado difere não só na cor, do amarelo-escuro ao âmbar, mas também é marcadamente mais intenso no nariz e paladar. O ART.TERRA Curtimenta 2022, que apresenta notas frescas de tangerina, menta e canela e, na boca, taninos suaves, corpo médio, boa frescura e mineralidade, acompanha na perfeição com frutos secos, tapas ibéricas e – claro – uma boa conversa, num tempo que passa devagar em boa companhia.
Estas cinco novas colheitas da Casa Relvas estão já disponíveis nas principais garrafeiras e lojas da especialidade em todo o país.
Mais informações:
Morada:
Casa Relvas, Lda.
São Miguel de Machede
Apartado 39
7005-752 Évora, Portugal
Online:
www.casarelvas.pt
https://www.instagram.com/casarelvas/
https://www.facebook.com/CasaRelvas
https://twitter.com/casarelvas
O POÇAS Vintage é um Vinho do Porto de uma só colheita, produzido apenas em anos de excecional qualidade, como é o caso de 2020. Envelhecido em vasilhas de carvalho, é engarrafado entre o segundo e o terceiro ano após a vindima, neste caso engarrafado em 2022. Durante o estágio em garrafa, vai gradualmente adquirindo o extraordinário estilo de um grande vinho de guarda, mas que poderá também ser uma excelente opção para beber em família esta Páscoa.
O POÇAS VINTAGE 2020 é ideal como vinho de sobremesa ou momentos de convívio, e acompanha especialmente bem queijos fortes e chocolate negro. Deve ser servido a0 18ºC após ter sido cuidadosamente decantado.
VINDIMAS: Uvas selecionadas na vinha e cortadas à mão
VINIFICAÇÃO: Fermentação controlada com macerações prolongadas, interrompida por adição de aguardente vínica
ENVELHECIMENTO: Rigorosamente controlado, em Balseiros de carvalho, por sucessivas provas, até obter o certificado do Instituto do Vinho do Porto. Prossegue o envelhecimento em garrafa durante longos anos até ao momento de ser consumido
Com um PVP Recomendado de 63,00€, o Poças Vintage 2020 pode ser consumido desde já, ou aguardar uma favorável evolução na garrafa.
Fica a sugestão da POÇAS para beber ou oferecer nesta Páscoa.
Website: Poças
Um novo menu, com propostas biológicas saudáveis e produtos 100% naturais, atividades na praia, aulas de yoga e animação musical com DJs, são tudo boas razões para visitar o beach club nas margens do Alqueva. E experiências como uma farm tour, um passeio a cavalo ou passeio de barco com piquenique, complementam a oferta Terramay.
O RAYA Beach Club, restaurante da quinta biológica Terramay, na praia fluvial das Azenhas d’el Rei, no Alandroal, com o conceito inovador Farm to Beach – “da quinta para a praia” -, acaba de reabrir para dar as boas-vindas à primavera, com novidades para contar.
Com produtos que vêm diretamente da quinta para a praia, o Raya apresenta uma carta irresistível e recheada de opções saudáveis e amigas do ambiente. Pakoda indiana com molho de iogurte, ceviche do rio, taco de peixe do rio curado, caril de legumes, hambúrguer Terramay, pudim de bolota ou chips de couve, são algumas das sugestões que podem ser degustadas ao visitar este restaurante nas margens do Alqueva. “Diariamente, vamos diversificando a nossa oferta de acordo com os ingredientes sazonais que a natureza oferece”, diz Diogo Pereira, chef do restaurante Raya.
Anna de Brito, cofundadora da Terramay e do RAYA afirma que “estamos muito satisfeitos com a reabertura do nosso restaurante pois adoramos partilhar, com quem nos visita, o melhor da nossa quinta. Os produtos utilizados no Raya vêm diretamente da quinta biológica Terramay e são apanhados diariamente, pois só assim podemos garantir a sua frescura e preservar ao máximo os nutrientes”.
“Com a prática de agricultura regenerativa, pretendemos que Terramay seja um local onde se reúnem todos os que se preocupam com a forma como nos alimentamos e com o futuro do planeta. A nossa filosofia “Soil to Soul” é um movimento que nasceu na Suíça, pelas mãos do nosso amigo Thomas Sterchi, também cofundador da Terramay, e que aqui na nossa quinta pretendemos transmitir a todo o país, porque sabemos o importante que é garantir a saúde de todos para as gerações vindouras”, refere David de Brito, cofundador da Terramay. “Os nossos produtos são 100% naturais. Defendemos que a alimentação saudável, sem químicos, deveria ser um direito democrático fundamental”, acrescenta.
A cozinha do RAYA, oferece comida simples, descomplicada, mas com a essência e frescura de cada produto, onde impera a qualidade. É também possível marcar jantares de grupo e eventos, com um menu especial.
Mas o Raya não se resume a um espaço de restauração e o bom tempo traz outras atividades ao beach club. Os visitantes poderão usufruir de atividades aquáticas (na praia), aulas de yoga ou animação musical com DJs em dias específicos, com programa a apresentar em breve. Também se pode optar pelas experiências na quinta Terramay, como uma farm tour, um passeio a cavalo ou passeio de barco, ambos incluindo um piquenique à base dos produtos da quinta biológica. “Em Terramay é possível desfrutar da natureza de uma forma única e inesquecível”, constata Anna de Brito.
Terramay, herdade com 562 hectares, localizada na freguesia do Rosário, concelho do Alandroal, é um projeto de agricultura regenerativa 100% natural, que tem como missão criar um ecossistema equilibrado que produza alimentos saudáveis, tratando os solos, o meio ambiente e os animais com o respeito e amor que merecem. A quinta conta com bovinos de raça Mertolenga, porcos de bolota Pata Negra, cabras, ovelhas Merino, patos, cavalos e mais de 300 aves, e diferencia-se pelo enfoque na sustentabilidade, na neutralidade carbónica, e a preocupação com a regeneração dos ecossistemas e adaptação da vida selvagem aos habitats em mudança.
INFORMAÇÕES
Horários:
Época baixa – outubro a maio 10h – 18h
Época alta – junho a setembro 10h – 23h
Almoço – 10h – 15h
Sunset – 15h – 19h
Jantar – 19h – 23h
Contactos
Telefone – 932 013 496
E-mail – hello@terramay.com
Morada
Praia Fluvial Azenhas del Rey, Montejuntos
7250-282 Alandroal
Online
https://www.raiarestaurante.pt/pt
https://www.instagram.com/rayarestaurante/
Email: raya@terramay.com
O melhor vinho branco do Douro em concurso, duas medalhas “Grande Ouro” e três “Ouro”. A Adega de Favaios volta a surpreender no Mundus Vini, concurso alemão com grande prestígio internacional.
O ano de 2023 começou da melhor forma para a Adega de Favaios. Depois do Moscatel Colheita 1989 ter sido eleito entre os melhores 10 vinhos portugueses, numa das provas mais prestigiadas de Portugal, o TOP 10 da Essência do Vinho/Revista de Vinhos, a Adega de Favaios volta a brilhar na prova de primavera 2023 do Concurso Internacional Mundus Vini, uma das competições de vinhos mais prestigiadas do mundo: um vinho conquistou o prémio de melhor vinho branco do Douro e cinco vinhos foram premiados com medalhas “Grande Ouro” e “Ouro”.
“Esta é uma conquista notável, que destaca a qualidade excecional dos vinhos produzidos pela Adega de Favaios. Ser reconhecido num concurso tão importante como o Mundus Vini é testemunho do compromisso da Adega de Favaios em produzir vinhos de elevada qualidade e daí os grandes investimentos que temos feito na vinificação e estágio dos vinhos”, sublinha Mário Monteiro, presidente da Direção da Adega de Favaios.
Para Miguel Ferreira, diretor de enologia da Adega, a distinção Melhor Vinho Branco do Douro obtida pelo Casa Velha Grande Reserva branco 2019 destaca, uma vez mais, o potencial do Planalto de Favaios: “O Planalto de Favaios tem condições excecionais e de excelência para a produção de vinhos brancos”, sublinha.
Além deste prémio, o Porto Monge 20 anos e o Moscatel de Favaios Colheita 1999 receberam a mais alta distinção do concurso, a medalha Grande Ouro, apenas entregue a vinhos de “qualidade superior absoluta”, conforme refere a organização. Em geral, esta medalha é atribuída a menos de 5% dos vinhos inscritos no concurso. Em 2023, apenas 11 vinhos portugueses obtiveram este galardão.
Igualmente distinguidos com medalha de Ouro foram os vinhos DOC Douro Casa Velha Tinto Reserva 2018 e Casa Velha Branco Grande Reserva 2019, ao qual foi atribuído ainda o prémio especial “Best of Show” do Douro, uma distinção para os melhores vinhos de cada categoria.
O clássico Moscatel Adega de Favaios voltou a merecer a preferência do júri, conquistando também medalha de Ouro.
Os primeiros meses do ano 2023 reforçaram ainda o reconhecimento nacional da qualidade dos moscatéis da Adega de Favaios que viu o seu Moscatel Colheita 1989 entre os melhores 10 vinhos portugueses numa das provas mais prestigiadas de Portugal, o TOP 10 da Essência do Vinho/Revista de Vinhos.
Líder nacional em moscatéis
Reconhecida pelos seus moscatéis, a Adega de Favaios é o principal produtor deste tipo de vinho fortificado na Região Demarcada do Douro (80%) e líder no mercado nacional (52%). A par do património de Moscatéis, a Adega produz vinhos DOC Douro, rosé, brancos, tintos e espumantes, estando atualmente a preparar investimentos para a ampliação das instalações, a pensar nestas gamas, nomeadamente nos brancos que beneficiam das condições mais frescas do Planalto de Favaios.
Website: Adega de Favaios
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