O vinho Monte das Bagas de Ouro Tinto 2020, produzido e comercializado pela Adega do Montado, foi distinguido com uma medalha de Ouro na edição 2022 do prestigiado Concurso Internacional Mundus Vini. Na edição deste ano foram a concurso cerca de 10.000 referências de vinhos de todo o Mundo, sendo que apenas 40% das mesmas foram distinguidas.
O vinho Monte das Bagas de Ouro Reserva Tinto 2019, lançado há pouco mais de 2 meses no mercado, foi distinguido com uma medalha de Prata no Concurso Mundus Vini deste ano.
Esta não é a primeira vez que a Adega do Montado é distinguida neste Concurso anual que se realiza na Alemanha. Também o nosso Monte das Bagas de Ouro Branco já tinha recebido uma medalha atribuída no certame.
A ADEGA DO MONTADO
É uma empresa familiar situada em pleno Baixo Alentejo, no Concelho de Serpa, Freguesia de Briches. Nasceu de um sonho de um dos sócios fundadores: plantar uma vinha e construir uma Adega para produzir o nosso próprio vinho.
Vinho com uma cor límpida, cor rubi, intensidade pronunciada, nariz limpo sem defeitos. Aroma com uma intensidade média (+), aromas primários, frutado, frutos pretos, ameixa e cereja preta, floral, alecrim, menta, esteva, especiaria, pimentas e chocolate.
Na boca é um vinho seco, com acidez média, taninos médios, muito suaves, elegantes, álcool médio (+) (14,0º), corpo médio, amplo, intensidade média (+), frutado, apimentado, com um final médio (+) e boa persistência.
Cozido à Portuguesa
É um vinho com uma qualidade muito boa, muito perfumado e balsâmico, fruta preta e especiaria, envolvente e suave na boca. Está no momento certo para ser bebido, com tudo em equilíbrio. Acompanhou maravilhosamente um cozido à Portuguesa.
Vinho com uma cor límpida, cor rubi, intensidade média(+) , nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade média (+), aromas primários, fruta preta, ameixa preta, amora em compota, herbáceo, erva seca, eucalipto, especiaria, pimenta rosa.
Na boca é um vinho seco, com acidez média (+), taninos suaves, elegantes, persistentes, álcool médio (+) (14,0º), corpo médio, leve, amplo, frutado correspondendo ao nariz, apimentado, com um final médio (+) e muito boa persistência.
Borrrego assado no fornoMigas de espargos
É um vinho de qualidade muito boa, com frescura, leve, equilibrado, fruta elegante, com uma lado floral e herbáceo muito interessante. Acompanhou borrego assado no forno com migas de espargos. Pode ser bebido desde já ou guardar mais tempo.
Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor amarela dourada, intensidade média, nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade média, vegetal, floral, com aromas de jasmim, pêssego seco, toques de mel, resinoso, olaria, mineral, pedra molhada.
Na boca é um vinho seco, com acidez elevada, intensa, elegante, álcool médio (13,0º), corpo médio (+), aveludado, envolvente, muito intenso, tenso, mineral, correspondendo ao nariz, final longo e muito boa persistência.
É um vinho de qualidade excelente, com aroma vegetal, floral, frescura imensa, equilibrado, aveludado, muito elegante, mineral, ligeira salinidade, intenso, que perdura na boca, deixando uma secura final muito agradável que pede comida, neste caso harmonizou com pataniscas de bacalhau com arroz de feijão e polvo à lagareiro, perfeito.
Castas : Verdelho, Viosinho e Alvarinho Região: Alentejo
Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor amarela citrina, intensidade média, nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade média, citrino verde, maça verde, casca de melão verde, mineral e ligeira tosta.
Na boca é um vinho seco, com acidez média(+), intensa, elegante, álcool médio (13,0º), corpo médio (+), citrino, cremoso, envolvente, amplo, intenso, mineral, com um final longo e boa persistência.
É um vinho de qualidade muito boa, irreverente, com frescura, elegante, equilibrado, mineral, madeira bem integrada, cheio de cremosidade que envolve a boca e persiste. A frescura e elegância vinda do Alentejo (Vidigueira).
Vinho com uma cor límpida, brilhante, intensidade média, com uma tonalidade amarela citrina, nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade média, floral, perfumado, flores brancas, frutos secos, amêndoas, tangerina, mato seco, especiarias, tosta muito elegante.
Na boca é um vinho seco, com acidez média (+), intensa, fina, álcool médio (+) (13,5º), corpo médio (+), estruturado, enche a boca, frescura, picante, frutado, especiaria, mineral, sedoso, amplo, de intensidade pronunciada, com um final seco, longo e muito persistente.
É um vinho de com um nível de qualidade excelente, perfumado, muito elegante, equilibrado, com muita estrutura, cheio de frescura, aveludado, apimentado, madeira muito bem integrada, gastronómico, criando uma grande envolvência na boca, que dá um enorme prazer. Pode ser bebido desde já ou guardar muito mais tempo.
As festividades estão a chegar e com elas o desejo de celebrar com a família o fecho de mais um ano, que foi decerto, muito exigente para todos nós. A pensar nisso, a Ribafreixo acaba de lançar três vinhos que vão ao encontro do requinte exigido para a época. São dois espumantes e um vinho licoroso, que em comum têm a particularidade de serem vinhos extremamente gastronómicos e apelativos.
Gáudio Espumante Brut Nature
Comecemos pelos Vinhos Espumantes. Nesta categoria, a Ribafreixo sugere a sua mais recente colheita de Gáudio Espumante Brut Nature. Um vinho elaborado segundo o Método Clássico, que mostra a versatilidade da casta Antão Vaz, agora desenhada sobre a forma de um espumante. Revela-nos logo no aroma umas subtis notas de manga e uma tosta bastante marcada. Na boca ele é elegante e fresco, desvendando um vinho estruturado e gastronómico, com uma bolha muito subtil.
Gáudio Brut Nature Rosé
Segue-se o seu par, uma novidade: Gáudio Brut Nature Rosé, desenhado a partir da casta Aragonês, com uma cor salmão muito atrativa, a indiciar um espumante à procura de alguma gastronomia. Em prova revela-nos alguma tosta e frutos vermelhos muito maduros, evidenciando na boca todo o terroir da Vidigueira, com predominância de muita frescura, extrema elegância e persistência.
Claramente, duas opções perfeitas para a época festiva, seja como welcome drink ou a acompanhar pratos ricos em salmão, ostras, ou outras formas de marisco bem frescas da nossa costa.
Gáudio Licoroso
Não menos válida, segue-se uma opção fortificada, que acompanhará a mesa de doces de lá de casa. Uma vez mais, a casta Antão Vaz em destaque, não estivéssemos nós na Vidigueira.
Gáudio Licoroso é um vinho memorável, que estagiou durante bastantes anos em barrica, até adquirir toda a riqueza aromática que hoje em dia tem. Aromas de compotas, alguns frutos secos e notas de fumo. Profundo na boca e com um ótimo equilíbrio. Um grande vinho que fará as delícias dos mais gulosos.
O lugar, em primeiro. O novo Grande Discórdia é um branco das terras quentes de Mértola, excessos que originam vinhos de raça. O toque de irreverência vem a seguir e acrescenta uma frescura que não seria espectável. Está instalada a nobre Discórdia.
O novo branco grande reserva da Herdade Vale d´Évora “é um vinho irreverente, quente, que pode gerar discórdia”, graceja o enólogo Filipe Sevinate Pinto. O tema não é novo e suscita a troca de argumentos: pode uma região quente proporcionar grandes vinhos brancos? Filipe Sevinate quer romper o estigma. O Grande Discórdia branco tem o carácter do lugar e igualmente frescura: “É um vinho mais estruturado do que o comum dos brancos do Alentejo, com outro nível de complexidade e frescura”.
Fazer o Grande Discórdia branco 2018 para complementar portefólio estava nos planos da equipa há algum tempo, mas a decisão só é tomada quando o ano vitícola proporciona uma colheita de exceção, explica o enólogo: “Na vindima de 2018, as uvas brancas da herdade estavam muito boas e percebemos que tínhamos potencial para fazer um branco que se distinguisse”.
No Alentejo de Mértola, agreste e quente, o controlo muito atento da maturação das uvas foi também indispensável, assim como ajudou a idade da vinha e a casta usada na criação do vinho, a Arinto, conhecida pela sua extraordinária acidez. O novo Grande Discórdia branco “acabou por ser um varietal porque a Arinto estava completamente destacada em relação aos mostos das restantes castas brancas da Herdade Vale d´Évora”, especifica Filipe Sevinate.
As condições do lugar são determinantes no perfil dos vinhos Discórdia e este novo branco grande reserva não é exceção, ainda assim com apontamentos da presença do estágio em madeira, conclui o enólogo: “Está lá a tipicidade e o caráter do lugar, mas também o método de produção que o atira para outra dimensão”.
Vinha em reduto natural
Os vinhos Discórdia têm origem em uvas colhidas na vinha de 10 hectares da Herdade Vale d´Évora, situada a poucos quilómetros de Mértola, no Baixo Alentejo. A propriedade de 550 hectares está integrada no Parque Natural do Vale do Guadiana e numa paisagem povoada de matos mediterrânicos, alguns campos de cereais e significativas zonas de reflorestação com azinheiras, medronheiros e pinheiros.
A vinha do Discórdia foi plantada em 2009, em terrenos xistosos com ligeira elevação, voltados a norte e na proximidade do rio Guadiana, estando organizada em talhões de quatro castas tintas (Touriga Franca, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah) e de três brancas (Arinto, Verdelho e Antão Vaz).
A estreia no mercado dos vinhos Discórdia aconteceu em 2012, tendo o projeto nascido pela mão de duas famílias amigas seduzidas pelas terras de Mértola, a de Paulo Alho, natural de Sesimbra, e a de Vítor Pereira, com origens em Vila Nova de Famalicão.
O portefólio da Herdade Vale d´Évora inclui dois vinhos colheita branco e tinto, dois reservas, o monocasta Syrah e os topos de gama Grande Discórdia tinto e branco, só produzidos em anos de exceção.
Vinhos em prova
Discórdia branco 2018 – O inverno especialmente seco e a primavera chuvosa e um início de verão fresco proporcionou uma edição de brancos incríveis, com grande intensidade e estrutura. Cor citrina brilhante. Aroma tropical fresco, flor de laranjeira e mel. Boca cheia, estruturada e frutada, com final fresco.
PVP: 8,5 euros
Grande Discórdia branco 2018 – Produzido a partir de uvas da casta Arinto colhidas na Herdade Vale d´Évora. Teve estágio de nove meses em barricas usadas de 500 litros e apresenta cor cítrica profunda com laivos dourados. Nariz complexo e expressivo, a xisto, cedro e chocolate branco. Na boca, mostra-se texturado e denso, fresco e longo.
Nascido à sombra da Serra do Mendro e influenciado pelas particularidades inigualáveis da região da Vidigueira, apresenta-se como um vinho branco de qualidade superior, feito a partir da casta Antão Vaz, ex libris e autóctone da região da Vidigueira. Um perfil único e diferente, extraído das vinhas velhas, que possuem uma concentração muito forte, mas também fruto de uma vinificação muito cuidada em barricas novas de carvalho francês de 500L, que nos permite obter um vinho diferente e distinto. Os aromas mostram o Antão Vaz em todo o seu esplendor.
Casca de tangerina, manga, as notas de especiarias do carvalho francês mas, acima de tudo, uma concentração e uma elegância muito forte. É um vinho concentrado, fresco e de final interminável e prazeroso, que mostra todo o equilíbrio e diferenciação da casta Antão Vaz. O seu carácter excecional valeu-lhe, ainda antes do seu lançamento oficial, uns fantásticos 92 pontos na prestigiada revista americana Wine Enthusiast.
O lançamento oficial foi feito dia 15 de Outubro nas plataformas Online, com a presença do Enólogo Paulo Laureano e de Mário Pinheiro, CEO da Ribafreixo Wines. Para ter acesso ao vídeo do lançamento, por favor clicar aqui.
PVP 39,90€
Para mais informação acerca deste vinho, consulte o nosso site Ribafreixo Wines
A reservada freguesia de Pias não imaginava que ficaria para sempre gravada na memória de um país. A história desta região conta-se pelas suas cicatrizes, mas também pelo trabalho e a voz das gentes da terra que reclamam a verdade sobre a sua identidade e origem – como é exemplo a Família Margaça.
Recuemos a 1970, ano em que José Veiga Margaça, natural de Torres Vedras, se estabeleceu no Alentejo como representante de um armazenista de vinhos. Durante a sua estadia, rapidamente percebeu que este era um terroir único e especial, perfeito para concretizar o sonho de se afirmar como produtor de vinhos de elevada qualidade. Partiu numa viagem pela região e, já perto da fronteira, encontrou Pias.
Nesta pequena e pitoresca freguesia, localizada entre Serpa e Moura, no extremo oriental do Alentejo, adquiriu as primeiras propriedades e fundou, em 1973, a Sociedade Agrícola de Pias. A primeira decisão foi suspender de imediato a produção de vinho a granel, tida, até então, como a atividade principal. De seguida, introduziu novos métodos de viticultura, redesenhou as embalagens e criou novos canais de venda e distribuição, ao mesmo tempo que começou a ocupar cada vez mais terras com vinhas e olivais.
Enquanto o projeto ainda ganhava forma, Portugal escrevia um dos mais importantes capítulos da sua história com a Revolução de Abril de 1974. Apenas dois anos depois, as terras começaram a ser ocupadas pelos camponeses, por conta do PREC e da Lei da Reforma Agrária, fazendo soar trompetes de vitória e bandeiras da revolução por todo o país, atraindo milhares de pessoas para celebrar esta conquista. No regresso, levavam a memória de Pias em forma de garrafa, dando a conhecer e a provar o seu vinho. O país aprendeu a lembrar o nome de Pias e passou a destaca-lo no mapa, gerando um verdadeiro fenómeno que perdura até aos dias de hoje.
A ocupação viria a repetir-se anos mais tarde, desta vez em forma de propriedade industrial. Devido ao sucesso atribuído aos vinhos da região, e sem impedimentos legais, a marca “Pias” passou a ser usada indevidamente, gerando falsificações e cópias por todo o país – muitas delas até vindas de outros países. Pias perdia, lentamente, a sua identidade e via a legitimidade da sua origem comprometida.
Nesta fase, Luís Margaça, terceira geração à frente da Sociedade Agrícola de Pias, atualmente o maior produtor da região, percebeu que “o mais importante não é competir na prateleira contra vinho produzido em massa, vindo da Europa a granel com custos muito baixos e uma qualidade que em nada honra Pias, mas antes fazer a revolução pela origem, informar o consumidor e mostrar a verdade por detrás do rótulo. Queremos promover a nossa cultura e gastronomia, o terroir diferenciador e autêntico, o empenho de várias gerações de famílias que trabalham, até hoje, na vinha e na adega”.
Por esse motivo, em 2020, a família Margaça recuperou o fôlego e apresentou uma nova estratégia, valorizando não apenas a sua marca, mas sobretudo a região. Nascia assim uma nova marca no universo da Sociedade Agrícola de Pias, em estreia absoluta no mercado: os vinhos “Família Margaça”, uma homenagem ao trabalho desenvolvido por José Veiga Margaça, sua família e às gentes nativas que nunca desistiram de Pias.
Esta nova gama inclui seis referências que, em comum, partilham a ambição de posicionar os vinhos de Pias no patamar premium. A introduzir esta nova filosofia estão os vinhos Família Margaça Vinha do Furo, nas versões tinto, branco e rosé, seguindo-se os vinhos Família Margaça Reserva Tinto, Família Margaça Reserva Branco e Família Margaça Touriga Nacional.
Em destaque está também a clássica marca “asPias”, cartão de visita do produtor e um dos seus best-sellers devido à imbatível relação qualidade/preço. Os vinhos asPias Branco, asPias Tinto e asPias Rosé mantêm o seu perfil tradicional, agora com uma imagem contemporânea e mais próxima do consumidor moderno.
Deste intensivo processo de rebranding dos vinhos “asPias”, assinado pelo Atelier Rita Rivotti, nasceu uma Edição Especial, num simbólico manifesto pela origem e identidade da marca. Para isso foram criados vários posters do movimento de revolução que envolvem e protegem as garrafas. Em cada um há uma mensagem que tem como principal objetivo sensibilizar o consumidor para a indevida apropriação da marca no mercado português.
A Edição Especial asPias by Rita Rivotti está disponível apenas na loja online do produtor (www.margaca.com) e limitado ao stock existente.