Vinho com uma cor retinta, límpida, intensidade média, nariz limpo sem defeitos, com uma intensidade aromática média (+), frutado, fruta preta, cerejas pretas, balsâmico, menta, hortelã, esteva, especiaria, chocolate preto.
Na boca é um vinho doce, com acidez média, álcool alto (20,0º), estruturado, taninos maduros, elegantes, frescura, cerejas pretas, apimentado, chocolate preto, aveludado, final cheio, rico e longo, muita persistência.
É um vinho com um nível de qualidade excelente, intenso, fruta preta saborosa, guloso, que propociona um grande prazer. É um vinho com potencial de evolução e envelhecimento.
Messias Porto Vintage 2018 com Bolo gelado dee Chocolate, Menta e Pistáchio
Castas : Touriga Nacional,Touriga Franca,Tinta Barroca,Tinta Roriz Região : Douro
A espera de quase um ano está terminada: o Taylor’s Vintage 2018 e o Quinta do Crasto Vintage 2018 já estão disponíveis no mercado nacional, em exclusivo pela Heritage Wines. Em simultâneo, foi também iniciada a entrega do Croft Quinta da Roêda Vintage 2018 e do Fonseca Guimaraens Vintage 2018.
A tradição manteve-se, mas a pandemia obrigou a um ajuste no plano de lançamento dos Vintage 2018. Num cenário normal, a chegada destes vinhos ao mercado aconteceria ainda em setembro, mas o contexto atirou o arranque da sua comercialização para o primeiro trimestre de 2021. Um travão forçado, mas que não abrandou a expectativa junto dos consumidores.
Em resposta, a Heritage Wines, distribuidora de vinhos premium e super premium, vai iniciar a entrega destes vinhos no mercado nacional. No capítulo dos “Vintage”, estão disponíveis o Taylor’s Vintage 2018 e o Quinta do Crasto Vintage 2018, ambos a fazerem história com uma declaração feita pela terceira vez consecutiva (o mesmo aconteceu às colheitas 2016 e 2017). A ombrear em matéria de qualidade, mesmo sem a declaração oficial, chegam também o Fonseca Vintage Guimaraens 2018, o primeiro engarrafamento de um Guimaraens desde 2015, e o “Single Quinta” Croft Quinta da Roêda Vintage 2018.
Sobre o adiamento estratégico destes lançamentos, Paulo Cunha, diretor geral da Heritage Wines, afirma que “esta foi uma decisão muito ponderada e alinhada com os nossos parceiros comerciais, tomada com muita tranquilidade. Apesar das dificuldades que o mercado enfrenta, sobretudo os setores do turismo e restauração, muito significativos para nós, acreditamos que o consumo generalizado de Vinho do Porto não será afetado – estamos a falar de um estilo que resiste há várias gerações, que já enfrentou outras crises e conseguiu sair sempre fortalecido. Não será diferente em 2021”.
O Quinta do Crasto Vintage 2018, o Taylor’s Vintage 2018, o Fonseca Guimaraens Vintage 2018 e o Croft Quinta da Roêda Vintage 2018 já podem ser encontrados nas principais garrafeiras do país, também em formato meia garrafa (0,375 litros). Para mais informações, consultar www.heritagewines.pt
“Não será porventura uma surpresa estarmos a declarar o Quinta do Noval Vintage. Como em 2017, embora por motivos diferentes, o ano de 2018 teve uma produção baixa. O ano de 2017 foi de seca extrema, enquanto 2018 ficou marcado pela abundante chuva na primeira metade do ano que afectou o período de floração da videira, resultando numa redução do rendimento potencial. Estas condições lançaram um desafio aos trabalhos vitícolas para que as uvas se apresentassem em óptimo estado sanitário na vindima. No entanto, após este período, seguiu-se um longo verão quente e seco que, aliado aos níveis de água no solo devidamente reabastecidos e ao reduzido rendimento, conduziu a um excelente período de maturação, evidente neste Porto Vintage 2018, que se mostra magnificamente maduro, profundo e expressivo. Como sempre, o Porto Vintage Quinta do Noval é feito exclusivamente a partir de uvas da nossa Quinta, no coração do Douro, e a quantidade engarrafada (1600 caixas) do Porto Vintage 2018 representa apenas 7% da produção da Quinta, como é hábito uma selecção muito rigorosa das melhores vinhas para fazer o lote Quinta do Noval. Tanto a Touriga Nacional como a Touriga Francesa sobressaíram em 2018, em particular a Francesa, que beneficiou das condições ideais de maturação, e este lote de vinho do Porto Vintage é dominado por estas duas castas. O vinho é maravilhosamente maduro, cheio e exuberante, especiarias no nariz, com taninos longos e muito finos numa pureza e elegância clássicas do Noval.”
No dia 23 de Abril, a Taylor’s, a Fonseca e a Croft – do grupo The Fladgate Partnership – têm a tradição de anunciar, se lançam um vinho do Porto Vintage e, se sim, quais os vintages que serão engarrafados.
O ano de 2018 produziu uma situação incomum, com a Taylor’s a declarar um ‘Vintage Clássico’, algo que nem a Fonseca nem a Croft o vão fazer.
Comentando a decisão, o CEO da Taylor’s, Adrian Bridge, refere: “Este é um ano em que as condições gerais foram excelentes, mas excepcionais, no Douro superior. Como a Taylor’s é a única das nossas casas com uma extensa propriedade nesta parte do Douro, conseguiu fazer um Vintage clássico. Todas as nossas propriedades são cultivadas de maneira que todas as suas uvas possam ser transformadas em vinho do Porto Vintage.”
David Guimaraens, director técnico e de enologia, refere: “O Douro Superior desfrutou da combinação de abundante água subterrânea e clima quente durante o Verão, o que muitas vezes produz magníficos Vintages. Isso deu-nos excelente maturidade fenólica, típica de um período de maturação quente, mas com maravilhosas camadas de fruta e uma acidez fresca que normalmente vemos em anos mais frescos.”
Adrian acrescenta: “Embora uma declaração Clássica normalmente aconteça apenas três vezes por década, a sequência excepcional de anos fez com que a Taylor’s conseguisse fazer um terceiro Vintage consecutivo. Isso é muito incomum, mas o nosso princípio é que apenas declaramos um Vintage Clássico quando a qualidade está presente e isso é ditado pelo ano, e não por qualquer outra consideração. Atendendo à situação económica que vivemos, engarrafaremos os vinhos em Julho como de costume, mas apenas iniciaremos a sua comercialização no início de 2021”.
A Fonseca lançará o Vintage Guimaraens 2018, o primeiro Guimaraens desde 2015. Adrian Bridge comenta: “Estou muito satisfeito em lançar o Guimaraens Vintage de 2018. O conceito Guimaraens é único, um vinho com a mesma constituição e caracter que os clássicos Fonseca Vintages, mas feito com um estilo mais acessível e de maturação mais precoce”. David Guimaraens acrescenta: “Acredito que o 2018 seja um dos melhores exemplos recentes de um Guimaraens Vintage, com os seus ricos e densos frutos da floresta e taninos resistentes, mas optimamente integrados”.
A Croft lançará um Vintage de Quinta a partir de sua histórica Quinta da Roêda. Adrian Bridge comenta: “O Quinta da Roêda 2018 oferece a característica fruta madura e perfumada que são a apanágio dos vinhos da Roêda, juntamente com os taninos tensos e a frescura do ano.”
Comentando em geral sobre o ano, David Guimaraens refere: “A colheita de 2018 produziu excelentes Vintages, embora o ano tenha tido os seus desafios. Um deles foi a severa tempestade de granizo que devastou muitas vinhas do vale do Pinhão, no dia 28 de Maio, entre elas a Quinta do Junco da Taylor’s. ” E acrescenta: “É importante notar que os vinhos de 2018 têm a mais alta intensidade de cor dos últimos anos, o que é sempre um sinal de boa extracção e longevidade”.