Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor âmbar, laivos vermelhos, intensidade média (+), nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade pronunciada, intenso, complexo, frutos vermelhos, cerejas confitadas, frutos secos, amêndoas torradas, caramelo, toffee, especiarias, café, chocolate branco, terroso.
Na boca é um vinho doce, com acidez alta, álcool alto, corpo cheio, sabor intenso, poderoso, citrino, frutos vermelhos confitados, caramelo, amêndoas, apimentado, sedoso, com um final longo e grande persistência, puro deleite.
Pastel de nata com gelado de canela e molho de caramelo
É um vinho de qualidade excelente, complexo, fruta elegante, especiaria, rico, equilibrado, aveludado, com uma frescura fabulosa, citrina, que dá um prazer enorme, muito felicidade ao beber este vinho. Combinou na perfeição com a sobremesa. (Restaurante Dona Maria)
Preço de venda ao publico – Quinta do Noval Colheita 2009 (PVP: 58,5€).
Castas: Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinto Cão e Sousão Região: Douro
Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor âmbar, com tons de tijolo, bordo esverdeado, intensidade média, nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade pronunciada, aromas terciários, frutos secos, nozes, pinhões, passas de uva, gengibre, mel, especiaria, canela, terroso.
Na boca é um vinho doce, com acidez média (+), álcool alto (20,0º), corpo cheio, intenso, elegante, amplo, frutos secos, gengibre, picante, especiado, sedoso, com um final muito longo, ligeiramente seco e grande persistência.
É um vinho de qualidade excelente, complexo, delicado, elegante, equilibrado, aveludado, cheio de frescura, encantador, vibrante, permanecendo muito tempo na boca. Brilhante com uma tarte de amêndoa, foi engarrafado em 2010.
Tarte de amêndoa
Castas: Lote tradicional vinho do Porto Região: Douro
Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor castanha, bordo esverdeado, intensidade média (+), nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade pronunciada, complexo, aromas terciários, frutos secos, nozes, amêndoas, figos, baunilha, café torrado, caramelo, toffee, ligeiro verniz e vinagrinho.
Na boca é um vinho doce, com acidez alta, álcool alto (20,0º), corpo cheio, sabor intenso, poderoso, amplo, frutos secos, café, caramelo, tostados, sedoso, com um final muito longo e grande persistência.
Pudim de requeijão, com caramelo torrado.
É um vinho de qualidade excelente, complexo, rico, elegante, equilíbrio perfeito entre acidez e doçura, concentrado, aveludado, frescura, viciante, que dá um enorme prazer, permanecendo muito tempo na boca. Acompanhou um pudim de requeijão, com caramelo torrado, na perfeição.
Castas: Lote tradicional vinho do Porto Região: Douro
A Taylor’s anuncia o lançamento de um sublime Vinho do Porto com 60 anos de idade, que enriquece a conceituada coleção de Vinhos do Porto Single Harvests da aclamada Casa, fundada em 1692.
A Taylor’s brinda os amantes de Vinho do Porto, ainda a tempo deste Natal, com uma edição limitada e exclusiva de um Vinho do Porto extraordinário e singular.
Se a década de 60 ficou conhecida como os “Anos Rebeldes” devido às mudanças culturais e ideológicas, para os apreciadores de vinhos, esta é uma década repleta de vinhos memoráveis e praticamente impossíveis de adquirir nos dias de hoje.
A Taylor’s possui uma quantidade de stocks muito substancial de Vinhos do Porto Tawny Velhos que foram guardados pelas gerações anteriores e encontram-se agora prontos para serem lançados no mercado. A mais recente destas joias é o Single Harvest 1961. Este ano é justamente conhecido pelos excepcionais vinhos de Bordéus produzidos, também na região do Douro se obteve-se uma boa vindima que produziu alguns Vinhos do Porto extraordinários. O Single Harvest 1961 tem envelhecido silenciosamente nas caves Taylor’s e agora está pronto para quem deseja recordar o ano de 1961.
“Há quem se lembre do Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 1961 que lançámos em 1963. Esse Vinho do Porto já não está disponível para aquisição, porém, as reservas guardadas em cascos desse ano, 1961, podem agora ser colocadas à disposição dos amantes de Vinho do Porto” comentou Adrian Bridge, Diretor Geral da Taylor’s.
David Guimaraens, director técnico e de enologia, comentou “Embora eu não tenha estado presente nesta vindima, os registos do ano mostram que houve uma série de desafios climáticos que resultaram em altos níveis de açúcar e baixos rendimentos. A nossa equipa tem vindo a cuidar cuidadosamente deste stock para garantir que continua a ser um exemplo perfeito de um Porto de 1961. Estas seis décadas de processo de envelhecimento naturalmente permitiram este Vinho do Porto a atingir níveis mágicos de complexidade e elegância”.
Estes vinhos do Porto extraordinários envelhecem tranquilamente nas frescas e silenciosas Caves da Taylor’s em Vila Nova de Gaia, onde as condições são ideais para que os vinhos do Porto possam gradualmente desenvolver os ricos e sublimes aromas, característicos dos vinhos do Porto muito velhos. Os vinhos do Porto da Taylor’s representam mais de três séculos de tradição familiar que começou com a fundação da Taylor, Fladgate & Yeatman em 1692. Uma herança de tradição e experiência transmitida ao longo de gerações garante que cada vinho do Porto da Taylor’s é executado ao mais alto nível.
Esta edição especial é uma oportunidade para festejar 1961: o ano em que Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir ao espaço, fundamental para o desenvolvimento das telecomunicações na nossa era. É também o ano da criação do World Wildlife Fund (WWF), que tem desempenhado um papel tão importante na conservação do planeta. É também o ano em que a atriz Audrey Hepburn é imortalizada no filme ‘Breakfast at Tiffany’s’ e que o musical ‘West Side Story’ ganhou o Óscar de melhor filme do ano.
Uma muito pequena quantidade deste vinho ímpar foi engarrafado e é agora lançada numa Edição Limitada exclusiva. Foram produzidas 2.900 garrafas que estão disponíveis no retalho especializado no mês de dezembro pelo PVP recomendado de 330€.
Notas de Prova:
Núcleo castanho rodeado por um amplo aro de ouro pálido com reflexos verde azeitona. Nariz poderoso de extraordinária complexidade e opulência, revelando um aroma com múltiplas nuances e dimensões. Inicialmente emergem suaves reminiscências de melaço, figo seco e sultana, mesclados com aromas de nozes de maçapão. À medida que o vinho se abre, surgem aromas de madeira de cedro e folha seca de tabaco, juntamente com notas subtis de pimenta preta e cardamomo e um toque fresco e fugaz de citrinos. Tudo isto envolto numa poderosa aura de aroma amadeirado de baunilha, o legado de décadas de envelhecimento em casco. Na boca o vinho é denso, redondo e concentrado, com uma grossa textura aveludada, bastante rico e doce no paladar médio, no final uma explosão de fresca acidez recheada de sabores persistentes de manteiga de caramelo, amêndoa, marmelada de laranja e frutos secos. Um vinho maravilhosamente equilibrado, ainda limpo e fresco apesar dos seus muitos anos de envelhecimento em madeira.
Sugestões de Serviço:
O Taylor’s Single Harvest 1961 está pronto a ser consumido, sendo a temperatura óptima de consumo entre os 12 e os 16ºC. Acompanha de forma sublime muitas sobremesas à base de açúcar, ovos e frutos secos. Combina muito bem com sabores de figos, amêndoas e caramelo. Também pode ser apreciado sozinho, no final da refeição, ou com nozes e outros frutos secos.
O ano vitícola de 1961, no Douro:
Ano de boa precipitação e bem distribuída ao longo do ano. O Inverno foi bastante ameno. O abrolhamento foi prejudicado, particularmente nas zonas altas do Douro, por um mês húmido e frio de Maio. Um Julho húmido foi responsável por surtos esporádicos de míldio, tendo havido uma tempestade de granizo, que causou alguns estragos às vinhas das encostas mais altas.
O pintor foi observado a 23 de Junho, o que é invulgarmente precoce. O início de Setembro foi muito quente e algumas quintas começaram já no dia 4 de Setembro, embora a data geral fosse o dia 10. As graduações de açúcar eram altas, embora o mosto não se ‘colasse’ aos dedos como seria de esperar. Os vinhos tiveram um trabalho justo e com uma cor bastante boa. A primeira impressão foi de que os vinhos não eram ‘enormes’, mas com mais corpo do que no ano anterior. Os rendimentos foram baixos e muitos agricultores não conseguiram compensar a sua autorização de produção.
Vinho com uma cor rubi, laivos vermelhos e bordo castanho claro, brilhante, límpida, intensidade média (+), nariz limpo sem defeitos, com uma intensidade aromática pronunciada, compota de frutos pretos, amoras, frutos secos, nozes, figo, especiarias, terroso e madeira antiga, cativante.
Na boca é um vinho doce, com acidez média (+), álcool alto, muito corpo, estruturado, de intensidade pronunciada, taninos suaves, elegante, frutado, aveludado, especiaria picante, cheio, de alguma secura que disfarça muito bem a doçura, com um final longo e muita persistência.
É um vinho com um nível de qualidade excelente, intenso, cheio ainda de fruta, mas já apresentando aromas terciários, de frutos secos, madeira nobre e especiarias, poderoso, de grande intensidade, concentrado, especiado, que transmite um grande prazer, com um final viciante que anseia pelo próximo copo. Harmonizou com um bolo rei na perfeição.
O Vinho do Porto é o alicerce do projeto Dona Matilde. Este clássico do mundo norteou o percurso de décadas de Manuel Ângelo Barros, administrador e fundador dos vinhos Dona Matilde, num envolvimento que se tornou histórico. O novo Quinta Dona Matilde Porto Colheira 2013 é também legado deste senhor do Douro.
É como uma fortaleza. O novo Quinta Dona Matilde Porto Colheita 2013 não vai em modas. “Estamos a fazer aquilo que sempre fiz: uma seleção de vinhos com boa qualidade para envelhecer em cascos com dezenas de anos, como deve ser e é tradição no Vinho do Porto”, responde Manuel Ângelo Barros, diretor geral da Quinta Dona Matilde. A tranquilidade e firmeza nas palavras deste produtor do Douro mantém-se quando especifica sobre o novo tawny da quinta: “Quem fez este Porto Colheita 2013 foi o tempo e o sítio onde foram produzidas e vindimadas as uvas”. É esta a permanência que quer transmitir, o Vinho do Porto de uma só colheita é a natureza que o faz.
O percurso profissional de Manuel Ângelo Barros testemunha que há também o contributo humano na produção deste grande vinho do mundo. Durante mais de três décadas, este engenheiro integrou a direção executiva de um dos cinco maiores grupos de Vinho do Porto do século XX, a Barros & Almeida. Entre as funções que lhe cabiam incluía-se tudo o que dizia respeito à produção: “Acompanhei sempre de muito perto o trabalho na sala de provas e do provador. Fiz várias formações de prova e análise de vinhos em Bordéus e comecei muito cedo a fazer vindima, a partir de 1977, e a ter responsabilidade na compra de vinhos para a nossa empresa”.
Uma vida no vinho do Douro
Estávamos no conturbado ano de 1975 quando o jovem licenciado em engenharia eletrotécnica acedeu ao apelo do pai e iniciou uma vida profissional no mundo do Vinho do Porto, na gestão da empresa da família, mas também na vida coletiva do setor, com um papel ativo em várias organizações. De 1979 a 1990, Manuel Ângelo Barros teve diferentes responsabilidades na Associação de Empresas de Vinho do Porto, da qual foi presidente entre 1983 e 1986. Integrou a Comissão Interprofissional do Vinho do Porto, do IVDP, de 1998 a 2002, e foi membro da direção da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura da Região do Douro (ADVID).
Este percurso público trouxe-lhe um contacto privilegiado com nomes grandes do Vinho do Porto e uma riqueza de conhecimento sobre o setor, a par de vivências de intensidade humana: da oposição ao movimento Vintage pelo fim dos Porto Colheita, ao célebre tawny de 1937 que o avô servia aos amigos e do qual a cozinheira guardava religiosamente as sobras para fazer um pudim muito apreciado pela família, a vida no vinho de Manuel Ângelo Barros tem também o colorido das boas histórias.
Uma quinta de coração
Manuel Barros irá manter-se na direção da empresa da família até à sua venda, em 2006, ao grupo espanhol Sogevinus. Sem o Douro de toda a vida, acabou, alguns meses depois, por readquirir a Quinta Dona Matilde, propriedade da família desde 1927.
A partir desta quinta histórica do Douro localizada no coração da região e em conjunto com o seu filho, Filipe Barros, lança os vinhos DOC Douro Dona Matilde, em 2007. A par, mantém a produção de Vinho do Porto, apostando somente nas categorias de qualidade superior: Porto Vintage (edições de 2007, 2009, 2011, 2016 e 2017) e Porto Colheita (edições de 2008, 2010 e 2013).
Nota de prova
O Vinho do Porto Quinta Dona Matilde Colheita 2013 foi produzido a partir de uvas colhidas nas vinhas de baixa altitude da quinta. Envelheceu em cascos de madeira antigos de 600 litros, armazenados em Vila Nova de Gaia. Este Porto tawny de uma única vindima apresenta uma cor vermelho granada com aloirados e aroma intenso e complexo, com notas de compota de amora e ameixa e toques de frutos secos. Na boca, mostra-se denso, encorpado e com grande equilíbrio, dado por uma baixa sensação de doçura. Primeiro engarrafamento em outubro de 2020 de cerca de três mil garrafas.
O Taylor’s Single Harvest 1970, o sétimo da série de edições limitadas de vinhos do Porto com meio século, já pode ser encontrado em algumas das melhores garrafeiras do país. A distribuição é exclusiva da Heritage Wines.
Desde 2014 que a Taylor’s, emblemática casa de Vinho do Porto, partilha com o mercado alguns exemplares das suas extensas reservas de vinhos do Porto envelhecidos em madeira, preservados com paciência e mestria nas icónicas Caves em Vila Nova de Gaia durante meio século. São já sete edições limitadas, pensadas para os verdadeiros amantes da arte do envelhecimento do Vinho do Porto e colecionadores de todo o mundo.
O último a ser apresentado é o Taylor’s Single Harvest 1970, lançado para o mercado num ano atípico e que dificilmente será esquecido. Talvez por esse motivo seja reforçado o pretexto de o abrir durante os brindes especiais do ano como, por exemplo, uma celebração de 50 anos, que se pretende memorável. Apesar da idade, este é um vinho que está pronto a ser consumido, recomendando-se um serviço entre 12 e 16ºC.
A sua textura suave e aveludada abre caminho a um opulento sabor a café e caramelo, com notas de noz e casca de laranja cristalizada, mas com uma notável frescura conferida pela viva acidez. Elegante a cada toque, termina longo e persistente. Acompanha de forma sublime sobremesas, nomeadamente com sabores de figos, amêndoas e caramelos, leite-creme ou uma taça de morangos frescos. Também pode – e deve – ser apreciado sozinho, no final da refeição, com algumas nozes ou outros frutos secos.
Vinho com uma cor castanha, laivos vermelhos e bordo castanho claro, brilhante, límpida, intensidade média (+), nariz limpo sem defeitos, com uma intensidade aromática pronunciada, mel, cera, favo de mel, figo seco, especiarias, cravinho, madeira antiga, mogno, chão encerado, ligeiro verniz, evolui para balsâmico, eucalipto mentol.
Na boca é um vinho doce, com acidez média, álcool alto, muito corpo, estruturado, de intensidade pronunciada, taninos finos, elegante, denso, aveludado, mel, café, muitas especiarias, picante, cravinho, noz-moscada, apimentado, final cheio, de alguma secura, envolvente, muito longo e muita persistência.
É um vinho com um nível de qualidade excelente, intenso, cheio de especiarias, poderoso, de grande intensidade, concentrado, complexo, especiado, balsâmico, que transmite um grande prazer, com um final viciante que anseia pelo próximo copo.
O Taylor’s Single Harvest 1970, o sétimo da série de edições limitadas de vinhos do Porto com meio século, é um vinho magnífico e um digno herdeiro da arte do envelhecimento em madeira que a Taylor’s afinou ao longo dos séculos.
Estes vinhos extraordinários envelhecem tranquilamente nas frescas e húmidas Caves em Vila Nova de Gaia onde as condições são ideais para que os vinhos possam gradualmente desenvolver os ricos e sublimes perfumes, característicos de um vinho do Porto muito velho. A suprema elegância, o requintado sabor e o interminável fim de boca torna-os indispensáveis numa celebração de 50 anos, que se pretende inesquecível.
Adrian Bridge, director geral da Taylor’s, refere: “Desde que lançámos o primeiro Single Harvest em 2014, registamos um crescente interesse por parte dos amantes de vinho do Porto e coleccionadores para estas colheitas raras. O vinho do Porto é um dos raros vinhos que após meio século de envelhecimento, apresenta enorme complexidade e delicadeza.”
O Taylor’s Single Harvest 1970 está pronto a ser consumido. A temperatura óptima de consumo é entre os 12 e os 16ºC. Apresentado na clássica garrafa fosca associada aos famosos Tawnies de idade da Taylor’s está acondicionado numa elegante caixa de carvalho. Vai estar disponível nas melhores garrafeiras do país a partir de Junho, com o PVP recomendado de €300.
Notas de Prova:
Núcleo mogno pálido cercado por um amplo bordo cor ouro pálido com subtis reflexos azeitona. Na primeira impressão, o vinho é etéreo, mas logo começa a mostrar camada após camada de aromas multidimensionais. Os primeiros a surgir são notas de madeira serrada e folha de charuto, num fundo de cedro, bálsamo e citrinos. Segue-se uma redolência suave e macia a maçapão, nozes e café, com notas de sultana e ameixa e notas picantes de pimenta preta e cardamomo. Finalmente, o nariz abre-se numa dimensão salgada discreta, com notas torradas e de ervas selvagens. Na boca, o vinho tem uma textura suave e aveludada. Rico, denso e sumptuoso, reveste a língua com opulento e maravilhoso sabor a café e a caramelo com notas de noz e casca de laranja cristalizada, mas com uma notável frescura vinda da corrente de viva acidez que percorre o paladar até o longuíssimo e extraordinário final. Um vinho do Porto maravilhosamente elegante, finamente constituído e admiravelmente amadurecido, que proporciona uma onda de riquíssimo sabor a cada gole.
Sugestões de Serviço:
Acompanha de forma sublime muitas sobremesas. Combina muito bem com sabores de figos, amêndoas e caramelo. É igualmente excelente para acompanhar um leite-creme ou uma taça de morangos. Também pode ser apreciado sozinho, no final da refeição, ou com nozes e outros frutos secos.
O ano vitícola de 1970, no Douro:
Os meses de Outubro e Março registaram uma pluviosidade acima da média. A Primavera foi muito seca tendo sido seguida de chuva em Maio e Junho. De Julho a Outubro não ocorreu quase nenhuma precipitação tendo a vindima decorrido em condições ideais. No início da vindima as uvas estavam em perfeitas condições e completamente livres de doenças. Dias ensolarados e noites frias resultaram em mostos com grande profundidade de cor que exigiram muito trabalho no lagar. Os rendimentos foram elevados e a expectativa da produção de vinhos de qualidade era grande.
As Caves Taylor’s:
As caves Taylor’s são autênticas ‘catedrais do vinho’, construídas há vários séculos fornecem as condições ideais para o longo e suave envelhecimento do vinho do Porto. Com grossas paredes de granito e tectos muito altos conservam uma temperatura baixa e constante ao longo do ano. Muito importante é também a proximidade das caves ao rio Douro e ao oceano Atlântico, que fornecem a humidade necessária a um bom envelhecimento, pois limitam a evaporação. Esta evaporação, essencial ao excelente envelhecimento dos Tawnies, permite o desenvolvimento de um fungo preto sobre as telhas das caves, responsável pela característica cor escura dos telhados das caves do vinho do Porto.
A Taylor’s:
A Taylor’s é uma das primeiras e históricas casas de vinho do Porto, tendo sido estabelecida em 1692. Empresa familiar desde a sua fundação dedica-se exclusivamente à produção de vinhos do Porto de grande qualidade, desde o plantio da vinha e cultivo das uvas à elaboração, envelhecimento e engarrafamento dos lotes de vinhos. O compromisso da família com o futuro do vinho do Porto é também demonstrado na sua determinação em preservar o ambiente único da região do Douro, através da promoção de uma viticultura sustentável, nas suas dimensões ambiental, social e económica.
A empresa é sobretudo conhecida pelos seus elegantes e longevos vinhos do Porto Vintages, que estão entre os mais reconhecidos, procurados e coleccionáveis, provenientes da emblemática Quinta de Vargellas e das Quintas da Terra Feita e Junco.
A casa foi a criadora do LBV (Late Bottled Vintage), um estilo no qual a empresa foi pioneira e do qual continua a ser o principal produtor, tendo ainda sido pioneira no lançamento do Chip Dry, o primeiro Porto Branco Seco e no lançamento do primeiro Vintage Single Quinta.
A Taylor’s é também reconhecida como o mais importante produtor de Tawnies de Idade e possui uma das mais extensas reservas de vinhos do Porto envelhecidos em casco.
Vinho com uma cor castanha escura, bordo esverdeado, límpida, intensidade média (+), nariz limpo sem defeitos, com uma intensidade aromática média (+), frutos secos, nozes e avelãs, especiarias, cravinho e noz-moscada, mel, eucalipto, figo seco, alcaçuz, café, terroso.
Na boca é um vinho doce, com acidez média (+), fabulosa, fina, álcool alto, (20,0º) corpo médio (+), de intensidade pronunciada, frutos secos, figos secos, damasco seco, especiaria, massapão, picante, caramelo torrado, mel, untuoso, sedoso, final muito longo e muita persistência.
É um vinho com um nível de qualidade muito boa, rico de aromas, suavidade, frescura, harmonioso, intenso, boca especiada e cheia de frutos secos, que se espalham pela boca. Está num ponto óptimo para ser bebido.