Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor amarela dourada, intensidade média (+), nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade pronunciada, complexo, com notas de evolução, mel, damascos secos, sotolon, fumado, pão torrado e manteiga.
Na boca é um vinho seco, com acidez média (+), intensa, elegante, álcool médio (12,5º), corpo médio (+), gordo, envolvente, intenso, especiado, mineral, correspondendo ao nariz, final longo e boa persistência.
É um vinho de qualidade muito boa, complexo, com frescura, cheio, equilibrado, mineral, com maravilhosas notas de evolução, que nem toda a gente gosta, mas que eu adoro. Uma grande evolução na garrafa, está maravilhoso e para durar.
É em Baião, berço natural da casta Avesso, que a família Montez Champalimaud preserva a sua histórica propriedade e a missão de produzir vinhos brancos com um perfil ousado, moderno e assumidamente gastronómico.
A sub-região de Baião tem ganho, nos últimos anos, um merecido destaque entre os consumidores nacionais e internacionais. Na base deste sucesso está a afirmação do potencial do seu terroir para a produção de vinhos brancos de elevada qualidade, caracterizado pela altitude e clima menos temperado, com invernos mais frios e verões mais quentes, devido à proximidade e influência da colossal Serra do Marão.
Estas características permitem o perfeito amadurecimento de castas de maturação mais tardia e com maiores exigências de calor no final do seu ciclo de vida – como é exemplo a Avesso. Por esse motivo, este é considerado o seu habitat natural e o lugar onde melhor se expressa. Para a Quinta de Paço de Teixeiró, a casta Avesso assume-se como o ingrediente-chave das suas referências produzidas na casa, agora com novas colheitas no mercado: Paço de Teixeiró Branco e Paço de Teixeiró Avesso
Na primeira versão, a casta Avesso (80%) é acompanhada pela Loureiro (20%), ambas provenientes de vinhas com mais de 35 anos de idade. A nova edição Paço de Teixeiró Branco 2019 apresenta-se ao mercado com uma enorme vivacidade e frescura, com uma clara presença de flores brancas, citrinos e algumas notas de damasco. Um conjunto muito fresco, perfeito para os pratos ligeiros da estação.
Segue-se uma abordagem mais arrojada, numa versão 100% Avesso – o Paço de Teixeiró Avesso 2018, cujo lançamento é sempre atrasado um ano para que o vinho possa exprimir todo o seu potencial ainda em garrafa. A quantidade limitada de garrafas disponíveis é compatível com a complexidade deste vinho, extraído das melhores videiras da propriedade. O estágio em barricas confere-lhe uma enorme elegância e um excelente volume de boca, perfeito para acompanhar o prato estrela da região: Anho Assado com Arroz de Forno.
Nas palavras de Eça de Queiroz, que encontrou nas terras de Baião a inspiração para a sua última criação literária, “A Cidade e as Serras”, o vinho aqui produzido é “fresquinho, leve, aromático e alegrador. Todo alma”. Para descobrir numa visita à região ou em qualquer parte do país, já que as novas colheitas Paço de Teixeiró se encontram disponíveis em garrafeiras de todo o território nacional, com distribuição exclusiva da Vinicom.
A Vinalda vai distribuir em exclusivo os vinhos Cazas Novas, o produtor que detém a maior mancha de Avesso da sub-região de Baião, no Vinho Verde.
“É para nós um privilégio poder anunciar esta parceria com a Vinalda”, afirma Vasco Magalhães, um dos responsáveis da marca.
Cazas Novas é um projeto que integra quatro empreendedores ligados ao setor do vinho – Carlos Coutinho, Diogo Lopes, Vasco Magalhães e André Miranda – e que se propõe mostrar as várias ‘caras’ do Avesso, nascido nos 24 hectares da casta existentes na Quinta das Cazas Novas, na Quinta de Guimarães e vinhas adjacentes, com diferentes exposições e altitudes, naquela que é a sub-região de excelência para a expressão desta variedade.
Carlos Coutinho, sétima geração da família proprietária das vinhas, é o gestor agrícola e financeiro da empresa, Diogo Lopes o enólogo e Vasco Magalhães ocupa-se das vendas & marketing, com o apoio de André Miranda, que também se encarrega da produção.
A emblemática Quinta das Cazas Novas dá nome ao projeto. Na Quinta de Guimarães, que acolhe igualmente um imponente solar do século XVIII, surge a maior área de vinha, num local único para a produção de Vinho Verde de nova geração.
Sempre tirando partido da magnífica variedade que é o Avesso, numa abordagem de estudo e experimentação desta casta, o Cazas Novas procura mostrar todo o potencial da sub-região de Baião, já no vale do Douro, produzindo vinhos de terroir que possam valorizar o extraordinário património de brancos existente na região do Vinho Verde e em Portugal.
“Os projetos de sucesso fazem-se também com grandes parcerias comerciais. Pela sua dimensão e experiência, a Vinalda é o parceiro de excelência, capaz de concretizar todo o potencial diferenciador em torno do projeto Cazas Novas e desta nova interpretação da casta Avesso que, acreditamos, muito tem para dar ao mercado português. A região do Vinho Verde, e o mercado global do vinho, atravessam uma fase de grande transformação e dinâmica, pelo que um parceiro comercial forte, com uma capacidade de promoção e distribuição eficaz, é crucial”, considera Vasco Magalhães.
“Estamos muito satisfeitos por poder juntar ao nosso portefólio da região do Vinho Verde os vinhos Cazas Novas, que procuram mostrar o melhor do terroir de Baião, explorando o potencial da casta Avesso”, diz, por seu lado, o Diretor-Geral da Vinalda, José Espírito Santo.