Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor castanho-clara, laivos vermelhos, bordo esverdeado, intensidade média, nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade media (+), complexo, frutos secos, nozes, figos secos, cereja passa, tamaras, madeiras exóticas, mogno, chão encerado, caixa de charutos, especiarias, canela, folhas de chá secas, ligeiro terroso.
Na boca é um vinho doce, acidez média (+), álcool alto (19,5%), corpo médio (+), amplo, sedoso, aveludado, frutos secos, nozes, figos secos, tamaras, açúcar queimado, canela e laranja cristalizada, final prolongado, muito persistente.
É um vinho de qualidade excelente, complexo, muito elegante e equilibrado, amplo, envolvente, cativante nos aromas e muito agradável nas sensações na boca, saboroso e muito prolongado. Acompanhou com uma tarte de amêndoa, formando uma harmonização perfeita. Foi engarrafado no ano de 2021.
Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor purpura, violeta, opaco, brilhante, intensidade pronunciada, nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade média (+), intenso, jovem, complexo, muito frutado, frutos pretos e vermelhos macerados, florais, violetas e esteva, ligeiro mentolado, chocolate e terroso.
Na boca é um vinho doce, mais que outros anos, acidez média (+), taninos intensos, poderosos, muito finos e elegantes, álcool alto (19,5%), muito corpo, amplo, frescura intensa, fruta preta e vermelha madura macerada, mineral, chocolate, final prolongado, marcante e muito persistente.
É um vinho de qualidade excelente, poderoso, opulento, frutado, suculento, amplo, envolvente, ainda muito jovem e vinoso, mas com muito caminho pela frente. É viciante beber este vinho, grande classe, um prazer infinito pela elegância deste frutado tão intenso.
Pioneira na produção de vinhos verdes Alvarinhos de colheita tardia, a Quintas de Melgaço apresenta o novoQM Alvarinho Vindima Tardia. São apenas 250 litros, engarrafados em 666 garrafas de 37,5cl, e mais de metade da produção já está em lista de espera e reservada, há mais de um ano.
Depois do grande sucesso e das avaliações muito positivas das colheitas anteriores, feitas por conceituados críticos especializados que as classificaram como as melhores colheitas tardias do mercado, designadamente a última de 2016, esta 5.ª edição deste vinho especial (2009, 2010, 2014, 2016 e, agora, 2020) promete continuar a surpreender os especialistas e apreciadores mais exigentes.
Para Pedro Soares, administrador da empresa, “Este vinho é um ex-líbris da Quintas de Melgaço e um sucesso no mercado. Vendido em quantidades muito reduzidas tem uma enorme procura, não só pela sua exclusividade, mas também pela qualidade que apresenta sempre, colheita após colheita. Temos uma listagem de interessados, há mais de um ano, que esperam, tranquilamente, pelo lançamento deste produto singular que resulta de um processo de fabricação manual bastante trabalhoso. É, efetivamente, um produto especial muito apreciado no setor.”
Trata-se de um vinho tranquilo elaborado, com todo o cuidado, a partir de uvas exclusivamente da casta Alvarinho, colhidas tardiamente. QM Alvarinho Vindima Tardia apresenta uma “podridão nobre” e uma desidratação que lhe confere níveis de açúcar mais elevados.
A colheita destas preciosas uvas Alvarinho, preservadas pelo frio típico da sub-região até ao início de dezembro, é efetuada de forma cuidadosa e manual, e o seu estágio é realizado em cubas de inox com temperatura controlada e removimento regular das borras, durante 6 a 9 meses. Após a fermentação, parte do vinho estagia em barricas velhas de carvalho francês, durante o mesmo período.
QM Alvarinho Vindima Tardia deve ser servido bem frio, a uma temperatura entre 6ºC e 8ºC, como aperitivo ou no acompanhamento de foie gras, patês e queijos. É um vinho doce de cor dourada, tem um aroma e paladar a frutos maduros, mel e amêndoas, com um final de boca complexo e persistente.
O preço recomendado é de 49,50 Euros e arranca, no início de dezembro, a comercialização das cerca de 250 garrafas que a Quintas de Melgaço preservou para os seus parceiros e clientes que não efetuaram qualquer reserva.
Vinho com uma cor límpida, cor rubi, vermelha, brilhante, intensidade média. O nariz é limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade média (+), floral, rosas, rosmaninho, lavanda, frutas vermelhas, cereja, groselhas, especiaria, cravinho.
Na boca é um vinho seco, com acidez média, taninos médios (+), elegantes, suaves, álcool médio (14º), corpo médio, amplo, frutado, cereja vermelha, especiarias, ervas aromáticas, com um final longo e muito persistente.
É um vinho com uma qualidade excelente, aromas elegantes, delicados, equilibrado, com um final frutado, especiaria, saboroso, cheio de frescura e intensidade. Harmonização perfeita com queijo Pecorino picante, pão de massa mãe e pasta alla norma.
530 produtores de Melgaço representados num vinho exclusivo
A Quintas de Melgaço, que representa 530 produtores da região, apresenta QM Patriam, a primeira edição deste vinho exclusivo, numerada e limitada a 3.276 garrafas. Inspirada no orgulho e paixão pela terra, a empresa vitivinícola criou este vinho ímpar, um branco 100% Alvarinho.
Estagiado em inox e barrica, é um blend que nasce a partir de quatro lotes distintos dos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020, em que o 2019 foi feito apenas em inox e as restantes colheitas resultam da combinação de inox e madeira usada.
QM Patriam é uma ode à pátria, à região e às gentes de Melgaço que, diariamente, cuidam dos seus terroirs e cultivam as melhores uvas de Alvarinho, que originam vinhos excecionais. QM Patriam é uma homenagem à terra, à alma, ao conhecimento e à tradição e assenta numa história verdadeira e envolvente, num forte conceito de união e de trabalho que traduz a singularidade deste vinho.
“A prática da empresa ir armazenando lotes de cada colheita tem sido cumprida, há já alguns anos, com o objetivo de se apostar, no futuro, na produção de novas edições especiais, de muita qualidade e lançadas em quantidades reduzidas, e que enaltecem ainda mais a nobre casta Alvarinho. QM Patriam é a primeira concretização desta vontade antiga que tínhamos de fazer vinhos especiais e o resultado é tão bom que promete ficar para a história como um branco de grande nível.”, refere Pedro Soares, administrador da Quintas de Melgaço.
O vinho desta primeira edição resulta do trabalho do conceituado enólogo Jorge Sousa Pinto. É límpido e de cor citrina; no nariz revela notas de floral fresco, com ligeiro fruto seco a complexar; na boca muito suave, consistente, volumoso, com uma acidez envolvente a suportar o conjunto. Final de boca longo e muito persistente. É complexo, rico e com anos pela frente. A temperatura de consumo é entre 10-12ºC e pode acompanhar marisco e peixe, de confeção criativa ou tradicional.
A identidade desta edição especial é da autoria da Rita Rivotti e a equipa apostou em tons, materiais e acabamentos nobres, clean e minimalistas, em linha com o posicionamento pretendido para este vinho exclusivo, que se encontra disponível no mercado com uma imagem envolvente, atrativa e premium e tem o PVP recomendado de 55,00€.
Aqui pode ver o filme conceito – Ver video aqui –, criado para apresentar o vinho QM Patriam, que reflete o detalhe, a dedicação e toda a essência que cada uma das 3.276 garrafas carrega em si.
Sobre a Quintas de Melgaço
Nascida na década de 1990, a Quintas de Melgaço é um projeto único em Portugal e os primeiros capítulos da sua história foram escritos pelas mãos de um filho da terra, Amadeu Abílio Lopes, que detinha um forte espírito empreendedor.
Rumou ao Brasil, em meados do séc. XX, para crescer e se afirmar como empresário industrial de referência. Apesar do sucesso alcançado, nunca esqueceu a sua terra de berço e regressou, anos mais tarde, para investir em Melgaço e potenciar o crescimento do concelho. Com a sua audácia e visão inovadora, desafiou pequenos e médios produtores vitivinícolas a juntarem forças e a trabalharem, em conjunto, na produção e promoção do potencial dos vinhos da região e da nobre casta Alvarinho.
O projeto rapidamente ganhou escala e tornou-se num importante motor de desenvolvimento para a comunidade e para Melgaço, já reconhecida, em todo o mundo, pela produção de vinhos Alvarinho de qualidade excecional. Nascia, assim, a sociedade Quintas de Melgaço, constituída, atualmente, por 530 membros acionistas que defendem a sua terra, as suas gentes e a sua origem e produzem vinhos que refletem toda a essência e cultura da região, um exemplo vivo da vontade e prosperidade dos produtores da sub-região de Monção e Melgaço.
Em novembro de 2022, chega às principais lojas, garrafeiras e restaurantes do país o Quinta de Ventozelo LOCI Tinto 2020. Os lugares (LOCI) de Ventozelo impõem-se aos olhos e conhecê-los pressupõe saber que histórias contam. Este vinho propõe-se a exprimir precisamente toda a complexidade dos Genius LOCI de Ventozelo.
A QUINTA DE VENTOZELO
A Quinta de Ventozelo é uma das maiores e mais antigas quintas do Douro, com cerca de 400 hectares, dos quais 200 são de vinha. Situada na margem esquerda do rio, na freguesia de Ervedosa do Douro, Concelho de São João da Pesqueira, desenvolve-se num amplo anfiteatro desde a cota do rio até aos 600 metros de altitude, entrecortado pela Ribeira de Ervedosa e diversas linhas de água. Apresenta assim condições excepcionais de solo e de diversidade microclimática para uma viticultura de excelência, a par de outras produções como o azeite, a cortiça, o mel e as frutas, bem como a exploração do enoturismo e turismo cinegético.
LOCI
A paisagem materializa o tempo. Os lugares [ou loci, plural de locus, que significa vários locais ou lugares específicos em Latim] de Ventozelo impõem-se aos olhos, escondendo na sua imaterialidade a magia tecida no fio do tempo, transmitida pelas diferentes pessoas que os habitaram. Os lugares [loci] nunca são os mesmos com a passagem da história ou do ciclo das estações. Conhecer a alma de um lugar, o seu genius loci, pressupõe saber que histórias conta. A história da Quinta de Ventozelo remonta ao tempo da ocupação romana do vale do Douro, época de que datam os mais antigos sinais da presença humana aqui nos fragmentos cerâmicos encontrados nas imediações das vinhas da Capela e da Dona Zefa. Foi precisamente para evocar o genius loci de Ventozelo que elaborámos em 2020 este vinho que exprime toda a complexidade dos LOCI de Ventozelo, finamente tecido pela sensibilidade do enólogo José Manuel Sousa Soares ao selecionar cinco castas provenientes de oito diferentes vinhas. Resultou um vinho cheio de personalidade.
AS CASTAS
Tinta Amarela, vinha duriense, exposição Sudoeste, altitude média de 350m: esta casta comportou-se de forma excepcional, em 2020, na Quinta de Ventozelo. As uvas de Tinta Amarela que primeiro madureceram tinham muita frescura na boca e aromas finos e delicados. A Tinta Amarela contribuiu para 50% do lote.
Tinta Roriz, vinhas Dona Zefa, exposição Noroeste, altitude média de 250m e Galaico, exposição Sul, altitude média de 350m: em 2020, esta casta por vezes difícil, evoluiu muito bem na maturação dos taninos mantendo os aromas de framboesa e morango tão característicos. A Tinta Roriz contribuiu para 20% do lote.
Sousão, vinhas Carvalha e Vale da Mina, com exposição Noroeste, altitude média de 200m: outra casta que teve um bom comportamento em 2020, mesmo nas parcelas mais precoces, aportou aromas cítricos e um reforço de cor. O Sousão contribuiu para 10% do lote.
Tinto Cão, vinha Colmeal, exposição Sudoeste, altitude média de 250m: das castas presentes neste vinho, esta é a mais exótica, em 2020 encontrámos a cor azulada e pouco intensa, mas o vinho obtido era rico em aromas tropicais e os taninos sedosos. O Tinto Cão contribuiu para 10% do lote.
Touriga Nacional, vinhas Serra, com exposição Noroeste, altitude média de 250m e Capela, com exposição Noroeste, altitude média de 150m: foram selecionadas as uvas vindimadas na primeira semana, com uma seleção cuidada na vinha e à entrada para o lagar. Obteve-se um vinho com muita fruta e aromas florais, com estrutura sólida e boa acidez. A Touriga Nacional contribui para 10% do lote.
O VINHO
Com cor rubi intenso, o LOCI apresenta aroma marcado pela fruta madura, especialmente ameixa e framboesa, com ligeiro vegetal que lhe confere frescura e intensidade. Destacam-se ainda os aromas finos e suaves da Tinta Amarela. Em prova, surge de forma ampla e aveludada, com a fruta a reaparecer, combinada com os taninos redondos e envolventes. Final harmonioso e elegante, com admirável acidez. O Quinta de Ventozelo LOCI Tinto 2020 estará disponível nas principais garrafeiras e restaurantes do país, além da loja online do grupo: www.granvinho.pt
Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor rubi, intensidade média (+), nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade pronunciada, frutado, frutos pretos e vermelhos maduros, citrino, esteva, alecrim, especiaria, chocolate preto, mineral, grafite, ligeiro terroso.
Na boca é um vinho doce, acidez média (+), taninos intensos, poderosos, envolventes, álcool alto, muito corpo, amplo, fresco, fruta preta e vermelha madura, chocolate preto, final prolongado, marcante e muito persistente.
É um vinho de qualidade excelente, poderoso, opulento, frutado, suculento, amplo, envolvente, muito equilibrio entre a doçura e a acidez da fruta preta. É viciante beber este vinho, grande classe, um prazer infinito, com queijos claro, principalmente os azuis. Muito anos pela frente.
Castas: Touriga Nacional 33%, Touriga Franca 35%, Sousão 15%, Alicante Bouschet 12%, Outros 5% Região: Portugal – Douro
Vinho com uma cor límpida, brilhante, cor amarela, intensidade média, nariz limpo sem defeitos, aroma com uma intensidade média, frutado, citrino, toranja, lichia, pêssego branco, floral, flores brancas, mineral, leve petróleo.
Na boca é um vinho seco, com acidez média (+), intenso, elegante, álcool baixo (12,5º), corpo médio (+), gordo, guloso, sedoso, envolvente, citrino, toranja, lichia, intenso, apimentado, mineral, final longo e muito boa persistência.
É um vinho de qualidade excelente, com aromas citrinos e florais, mineral, frescura intensa, equilibrado, suculento, final meio-seco, muito elegante, que dá muito prazer beber.
Camarões, bolinhos de Salmão, pickles de couve roxa, molho de iogurte com aromáticas frescas.
Castas: Riesling Região: Alemanha – Nahe – Hollenpfad
A novidade chega-nos de Vinhas Velhas do Douro. Dona Matilde Vinha dos Calços Largos desafia convenções e revela-nos a elegância e complexidade do melhor Douro, prescindindo do estágio em madeira.
A nova edição do tinto Dona Matilde Vinha dos Calços Largos revela o intuito experimentalista e inovador que marca a série de vinhos de Vinhas Velhas desta quinta histórica do Douro.
“Somos os primeiros a fazer um vinho de Vinhas Velhas sem madeira no Douro”, sintetiza Filipe Barros, diretor de marketing da Quinta Dona Matilde, lembrando o papel disruptivo que os vinhos de Vinhas Velhas da quinta acabaram por ter: “Queríamos uma abordagem diferente e deixamos acontecer uma vinificação com muita pouca intervenção, evitando, por exemplo, o estágio em madeira, o que é ainda pouco espectável num vinho de muito boa qualidade do Douro”.
Este experimentalismo é, antes de tudo, “expressão do estudo e cuidado minuciosos das vinhas velhas da quinta” e visa a sua valorização, acrescenta João Pissarra: “Para se dar o valor correto a estas vinhas históricas é preciso perceber como se comportam em diferentes anos vitícolas, uns difíceis outros mais fáceis, qual o efeito do tempo e da mistura de castas nos vinhos”. É este trabalho que estamos a fazer”.
Neste sentido, o Dona Matilde Vinha dos Calços Largos 2020 é um vinho com pouca extração, fermentado com leveduras indígenas e estágio em inox, uma opção que assegura a exuberância de aromas, mantendo, a par, grande elegância e complexidade.
Dona Matilde Vinha dos Calços Largos tinto tem duas edições (2017 e 2020) e é a primeira referência da série de vinhos de Vinhas Velhas produzidos por esta quinta histórica do Douro. O Vinha do Pinto 2019 é a segunda referência da série. Foi lançado em 2021 e esgotou passados poucos meses.
Quinta histórica
A Quinta Dona Matilde está entre as mais antigas propriedades da região do Douro, integrando a primeira demarcação ordenada pelo Marquês de Pombal em 1756. Para além de vinhas velhas com idades entre 80 e 90 anos e outras mais recentes, plantadas há três décadas, a Quinta Dona Matilde possui olival, horta, pomar e uma ampla área ocupada vegetação natural, num total de 93 hectares.
Adquirida por Manoel Moreira de Barros em 1927, a Quinta Dona Matilde, pertence atualmente a Manuel ngelo Barros, neto do fundador e ex-administrador do grupo Barros, função que exerceu durante 30 anos.
Para além dos vinhos da série vinhas históricas, Dona Matilde Vinha dos Calços Largos e Dona Matilde Vinha do Pinto, a quinta produz dois brancos e outros dois tintos, todos DOC Douro (colheitas e reservas). O portefólio Dona Matilde inclui vinhos do Porto Colheita tawny e Portos Vintage.
Produzido a partir de uvas colhidas em vinha velha da Quinta Dona Matilde, com cerca de 80 anos e 30 castas tradicionais do Douro. A apanha das uvas foi feita à mão em caixas de 25 Kg, seguindo-se a pré-seleção dos cachos à entrada da adega. Fermentação com leveduras indígenas e envelhecimento (18 meses) em cuba de inox. De cor rubi forte, apresenta aroma intenso, taninos firmes e elegantes, boa acidez e volume de boca. 14% de teor alcoólico.
Produzidas 4000 garrafas PVP: 40 euros
Quinta Dona Matilde Porto Colheita 2013
O Vinho do Porto Quinta Dona Matilde Colheita 2013 foi produzido a partir de uvas colhidas nas vinhas de baixa altitude da quinta. Envelheceu em cascos de madeira antigos de 600 litros, armazenados em Vila Nova de Gaia. De cor vermelha granada, este Porto apresenta um conceito novo, pouco comum num tawny, aproximando-se das características de um LBV, com muita fruta e menos oxidação. Segundo engarrafamento em outubro de 2022 de cerca de 1200 garrafas.
O icónico vinho criado por Paulo Nunes na sub-região da Serra da Estrela, no Dão, nasceu das sete vinhas das terras da Passarella. A 11 de outubro de 2011 foi feita uma cuidadosa escolha do momento exato para a vindima. Após 11 anos de estágio, escreve-se um novo capítulo na história da Casa da Passarella.
A Casa da Passarella, produtor de vinhos da sub-região da Serra da Estrela, no Dão, lança o Casa da Passarella Vindima 2011, uma nova colheita que chega agora ao mercado, após 11 anos de estágio. Um vinho que traz no seu ADN 130 anos de história, vinificação antigos, castas de vinhas centenárias e um legado geracional, que fazem parte da essência e da identidade desta casa centenária.
Onze anos de espera que deram origem a um vinho de cor vermelho rubi, intenso e de grande complexidade aromática, onde predomina a fruta vermelha com especiarias e um toque balsâmico. A vinificação foi feita, como desde sempre, em lagar de granito e, em maio de 2013, iniciou um longo processo de maturação em garrafa. Em abril deste ano procedeu-se à minuciosa tarefa de rearrolhamento manual. “11 anos, foi o tempo exato que demorou a conceção, crescimento e maturação de um vinho criado para receber o nome da Casa da Passarella e perpetuar o nosso património, que se estende por bem mais de um século. Na realidade, este é um vinho que carrega consigo a responsabilidade de mais de 130 anos da nossa história”, explica Paulo Nunes, enólogo da Casa da Passarella.
O Vindima 2011 nasceu das sete vinhas próprias da Passarella, onde se incluem várias parcelas centenárias, com mais de 20 castas autóctones. Foi feita uma cuidadosa escolha do momento exato para a vindima, a 11 de outubro de 2011 e, passados onze anos, em outubro de 2022, a Casa da Passarella declara-o pronto a receber o seu nome e a perpetuar o seu património.
“Talvez a história, de facto, se repita. O Casa da Passarella Vindima 2011 é uma história que se escreveu devagar”, reforça o enólogo da Casa da Passarella.
O “Vindima”, que vê agora apresentada a sua segunda edição, é um ícone da Casa da Passarella, que o ano de 2009 eternizou. Após uma criteriosa seleção das parcelas a vindimar, bem como a escolha do momento exato para a vindima, o vinho foi engarrafado após dois invernos, em 2013, fazendo depois um longo – e raro – processo de maturação em garrafa.
“Da vinha ao vinho, o Vindima 2011 é o herdeiro de histórias fascinantes, de tradições que foram partilhadas, de pais para filhos, tanto por grandes nomes da enologia portuguesa do passado, como por gente humilde e sábia para quem estas terras não têm quaisquer segredos. Histórias que quisemos guardar em cada uma destas garrafas”, afirma Paulo Nunes.
A par deste novo e brilhante capítulo, outras novidades acabam de chegar das terras da Casa da Passarella.
Vinhos como o Casa da Passarella Villa Oliveira Encruzado 2019. Sendo a primeira marca criada pela Casa da Passarella, o Villa Oliveira nasceu originalmente há mais de 100 anos. Um vinho que vem prestar uma homenagem fiel à história desta casa, em edições extremamente limitadas. Nasce de uvas colhidas manualmente, 100% Encruzado, com início de fermentação em curtimenta e final em barrica.
O Casa da Passarella O Fugitivo Curtimenta 2020, um conceito para vinhos que acontecem. Por condições únicas em anos únicos. Por uma inquietação constante, um desafio a todas as normas. Poderiam ser chamados “vinhos de coleção”, mas são sobretudo vinhos para serem encontrados. E acima de tudo, descobertos. A Curtimenta, uma técnica que sempre foi usada na Casa da Passarella na elaboração de vinhos brancos, embora este método seja habitualmente usado para vinhos tintos, produz vinhos de enorme carácter, personalidade e diferenciação.
O Casa da Passarella O Fugitivo Barcelo 2021, um novo retorno à raiz mais profunda da Passarella: a vinificação ancestral de castas presentes nos lotes históricos de vinhas velhas. Em 2021 escolheu-se criar um monocasta Barcelo. Pelo carácter diferenciador, famoso pela delicadeza aromática e estrutura, mas também pela história que esta casta singular soube escrever no passado desta casa centenária.
Utilizada na Passarella há mais de um século, a casta Pinot Noir está muito longe de ser uma novidade. Serviu de base aos célebres ensaios de espumantização do Dr. Mário Pato nos anos 1930, e mais tarde foi a casta que serviu de “meio de cultura” para as leveduras autóctones da Casa da Passarella, dada a sua precocidade de maturação, que implica uma irrepreensível sanidade. Em 2019, a Passarella decide repetir a história – mas agora junta, à capacidade da casta para fazer o seu “fermento”, a exemplar capacidade de fazer um grande vinho: Casa da Passarella O Fugitivo Pinot Noir 2019.
Desde 1892 que a Casa da Passarella, em Gouveia, no Dão, faz grandes vinhos, com as montanhas da Serra da Estrela por testemunhas. Tempo e ‘terroir’ são traves-mestras na história que ela conta. Com 60 hectares de vinha, divididos entre sete vinhas únicas e singulares, onde se incluem várias parcelas centenárias, é com castas destas últimas que o enólogo Paulo Nunes gosta de experimentar e fazer criações diferentes. O resgate de castas do Dão negligenciadas ou esquecidas é uma das missões que Paulo Nunes tomou para si, recuperando património da região. Mas a responsabilidade de honrar esse passado não retirou ao enólogo o prazer de criar grandes vinhos, pois como o próprio assume, só gosta da sua profissão porque se diverte a trabalhar.
A complexidade e a mística encontradas num vinho da Passarella revelam um vinho não monocórdico, com notas que se vão expressando, e que em meros segundos se vão revelando e apresentando-se a quem deles desfruta. Esta é a verdadeira expressão deste terroir, a essência destas vinhas, e a identidade dos vinhos da Casa da Passarella.
Fruto do acaso, da generosidade da natureza, de uma forma de estar, ou do talento de quem passou pelas terras da Passarella, estas terras da sub-região da Serra da Estrela assistiram à criação de vinhos que passaram pelo crivo do tempo e lhe sobreviveram com distinção, ao longo de mais de um século de vida.
“Com a terra como página em branco, continuamos a escrever as nossas histórias, colheita após colheita. O Vindima 2011 é mais uma história da Casa da Passarella. Os vinhos da nossa casa são capítulos de uma história que está a ser escrita, desde 1892”, finaliza Paulo Nunes.
PVP RECOMENDADO CASA DA PASSARELLA VINDIMA 2011 – 260€
PVP RECOMENDADO CASA DA PASSARELLA VILLA OLIVEIRA ENCRUZADO 2019 – 45,00€
PVP RECOMENDADO CASA DA PASSARELLA O FUGITIVO CURTIMENTA 2020 – 28,00€
PVP RECOMENDADO CASA DA PASSARELLA O FUGITIVO BARCELO 2021 – 28,00€
PVP RECOMENDADO CASA DA PASSARELLA O FUGITIVO PINOT NOIR 2019 – 28,00€
Nunca se saberá se foi o clima, se foi a terra. Se foi o talento das pessoas que passaram pelas terras da Passarella e das suas apaixonantes histórias e personalidades. Ou se terá sido, pura e simplesmente, sorte. Aquela mesma sorte que fez com que tudo isto se encontrasse, no mesmo lugar, na altura certa, como umabênção de planetas alinhados, de sol e chuva e da curiosidade dos homens. Uma coisa é certa. Silenciosa e imponente, a velha montanha tem assistido do alto ao nascimento de grandes vinhos neste pedaço de terra do Dão que tem a seus pés.